Jesualdo Ferreira chegou ao Sporting como treinador dos treinadores, foi observando os jogos da equipa e programando o futebol do futuro leonino. Na gala da entrega dos prémios Stromp, o professor disse que não era dirigente e esperava receber esse prémio no próximo ano, mas como treinador.
Como no futebol do Sporting os cargos se alteram rapidamente, Jesualdo antecipou em seis meses a sua liderança como técnico dos leões. Paradoxalmente, como não requereu a cédula de treinador vai para o banco na condição de diretor delegado.
Perante a péssima prestação de Vercauteren, este cenário adivinhava-se, era inevitável. A mudança foi positiva já que em parte está a resultar. Jesualdo vai na terceira vitória consecutiva. Sabendo-se que vencer é o que mais moraliza, a equipa leonina vai aos poucos recuperando a confiança. Os triunfos estão na ordem dos jogos, só faltam as boas exibições.
É urgente, pois a exibição de ontem foi muito fraca, A equipa coletivamente não foi criativa. Atuou desligada. O ritmo de jogo foi muito baixo e previsível, por isso os jogadores erraram passes em demasia. O Sporting em 95 minutos só criou 3 ocasiões de golo. É pouco. E em sete minutos, e contra dez, passou por situações aflitivas, valeu Rui Patrício
O que o conjunto não conseguiu foi colmatado pelo individualismo de alguns jogadores. Claro, Rui Patrício, Labyad, (recuperado por Jesualdo), Capel, Ínsua e Carrilho, o qual de vez em quando pinta belos quadros de futebol. Jesualdo Ferreira está atento e preocupado com a paulatina evolução leonina, por isso alertou: «Temos muito trabalho pela frente, porque há limitações táticas e psicológicas a trabalhar».
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