Grande jogo de futebol ontem no Estádio da Luz, com a realização do segundo jogo da meia final da Taça de Portugal, entre Benfica e Sporting.
Antes de irmos ao jogo e às suas peripécias, vamos todos fazer um minuto de silêncio pelo jovem adepto leonino, que antes do jogo, se embebedou como se não houvesse amanhã e foi em coma alcoólico para o hospital. Ainda falam mal do nosso Sistema Nacional de Saúde, ingratos.
Vamos ao jogo.
O jogo começou frenético, ataques rápidos de ambos os lados mas a determinado momento, só deu Benfica. O clube encarnado corria atrás do resultado trazido da primeira mão e caiu em cima dos leões.
Num dos raros momentos em que o Sporting foi lá frente, Nuno Santos apanhou um carregador de telemóvel atirado por alguém da bancada. Possivelmente seria o carregador que o jovem leonino em coma alcoólico havia deixado em cima do balcão das 'roulotes', depois de ter mamado três favaios com cerveja de tolada e ter caído para o lado enquanto tentava fazer um quatro.
Naquela situação, era caso para literalmente se dizer, "Carrega Benfica" e o Benfica bem carregou, mas a corrente devia estar na altura desligada.
Numa primeira parte, em como disse, praticamente só deu Benfica, destaco Di Maria, que depois de ter ganho tudo o que praticamente havia para ganhar no futebol, tenta agora de um modo forçado o Teatro amador. Di Maria passa mais tempo em quedas, do que o cabelo da esposa do Will Smith. Raios. Acabei de levar uma chapada dele.
Na segunda parte, não sei se por ter sido Páscoa há pouco tempo, o jogo passou da água para o vinho.
Em 19 minutos, dois golos, dois para cada lado. Primeiro Huljmand, depois Otamendi, Paulinho e por fim Rafa. Tudo lances com prioridade, pois vieram todos pela direita. A PSP e a GNR ficariam orgulhosos com este talento tão pouco natural em Portugal que é conduzir de forma normal. Rimou não rimou? Eu faço destas coisas...
Os últimos 10 minutos foram passados na área do Sporting com o Benfica a pedir grandes penalidades a cada bola bombeada para essa zona. Era tanto braço no ar que já nem dava para perceber se era um jogo de futebol ou um concerto dos Coldplay.
Roger Schmidt, como é normal esperou pelos últimos 10 minutos para fazer três substituições. O técnico alemão deve sofrer daquela doença muito comum na população em geral, que é o medo. No fundo é um velho do Restelo com medo de mudanças.
Sugiro ao Vasco Palmeirim que no próximo programa do "Joker" faça a seguinte pergunta para os 50.000€:
"Qual o minuto de jogo favorito para o Roger Schmidt fazer substituições?"
E colocar como opções 87, 88, 89 e 90. Ninguém vai acertar por certo.
Final do jogo, sportinguistas de um lado a festejar o apuramento para o Jamor e do outro os benfiquistas a fazerem um aperto ao árbitro da partida.
João Pinheiro, no final do jogo lembrou-me as festas de Engenharia, em que quando entrava uma moça jeitosa, esta tinha logo 11 'esfomeados' à volta dela.
No próximo sábado há novo 'Round' entre leões e águias, desta vez para de certo modo se decidir ou não o desenrolar do campeonato.
Viva o futebol!
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