O antigo internacional francês, Djibril Cissé, que representou clubes como Liverpool, Marselha ou Lazio, vai ter de enfrentar um julgamento por fraude fiscal. Cissé esteve ausente na sessão de abertura, onde foi pedida pena de prisão suspensa de um ano e uma multa de 100 mil euros. A sentença será proferida a 13 de novembro pelo Tribunal penal de Bastia.
O motivo de todo este alarido é o facto de o ex-jogador francês ter utilizado uma sociedade anónima unipessoal, quando jogava no Bastia, que foi colocada em liquidação judicial em 2020 apesar de ter uma dívida de 550 mil euros. Este valor nunca foi declarado às autoridades fiscais, o que constitui um crime de branqueamento e fraude fiscal. Além disto, a investigação revelou ainda uma dívida fiscal de 230 mil euros por falta de declaração do IVA e do IRC.
Em contrapartida, a defesa do jogador alega que se tratava de uma microempresa destinada a gerir os rendimentos ligados aos direitos de imagem de Cissé, quando este se tornou DJ e comentador no canal do L'Équipe.
"Há anos que ele sofre com este problema. Deve somas avultadas ao fisco. Não pode haver branqueamento de capitais porque não há fraude fiscal. Teve dificuldades com o gabinete de contabilidade, que não geriu corretamente o caso e não o informou", afirmou o advogado, Malcolm Mouldaia.
Agora com 43 anos, Djibril Cissé acabou a carreira em 2017/1018, no Yverdon. Antes jogou ainda em Saint-Pierroise, Bastia, Krasnodar, Al-Gharafa, QPR, Panathinaikos, Sunderland e Auxerre.
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