Achraf Hakimi está a ser acusado de ter violado uma mulher, em fevereiro de 2023. O Ministério Público francês pediu que o defesa marroquino vá a julgamento e pode incorrer numa pena de prisão até 15 anos.
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Em entrevista ao 'Canal+', o jogador negou qualquer acusação e garante que foi o "mais difícil que aconteceu" na sua vida.
"É a coisa mais difícil que já me aconteceu. E a verdade é que é a coisa mais difícil que já sofri. Acho que foi muito difícil para mim, e ainda é, porque quando continuam a contar mentiras atrás de mentiras, dói. Dói à minha família, aos meus filhos, que são pequenos e não sabem o que é a internet nem sabem ler. Sei que, em algum momento da vida deles, vão ler coisas. E para mim, ver que algo sobre o pai deles foi escrito e que ainda por cima é mentira, não é agradável. Sinceramente não lhes desejo isso", começou por dizer.
Em relação à acusação do Ministério Público, Hakimi revela que soube pela advogada e assegurou que está calmo.
"A minha advogada contou-me. Sabíamos que isso poderia acontecer, estamos calmos. Sei do que fui acusado. É mentira. Sei quem sou. Sei que não fiz nada. E nunca faria. Pedi para falar com a polícia, para explicar a minha versão. Sempre que precisaram de mim para alguma coisa... Aliás, têm o meu ADN. Fosse o que for que precisassem, eu estava disponível, ao contrário da acusadora, que não facilitou as coisas. Graças ao trabalho polícia conseguimos encontrar algumas coisas boas. A verdade é que estou calmo. Sei que estou nas boas mãos da minha advogada, a justiça está a fazer o seu trabalho e espero que a verdade venha ao de cima."
Por fim, o marroquino lamentou que os jogadores de futebol estejam sujeitos a alguns riscos, especialmente em relação às mulheres. Por isso, afirma que há pessoas que se aproveitam deles.
"Estamos expostos a muitas coisas, estamos expostos a coisas como raparigas a aproximarem-se de nós. Chantagem... Acho que no mundo do futebol há muita gente que se aproveita de nós. Depois disto mudei muita coisas. Agora o meu círculo é tão pequeno que não deixo ninguém entrar”, concluiu.
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