O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, felicitou hoje André Villas-Boas pela vitória nas eleições para os órgãos sociais do FC Porto e deixou “uma palavra” ao líder cessante dos ‘dragões’, Pinto da Costa.

“Em meu nome e da Liga Portugal, quero felicitar André Villas-Boas pela eleição como novo Presidente do FC Porto! Votos de sucesso e excelente trabalho, extensíveis a toda a equipa que o acompanha!”, expressou Proença, numa nota divulgada nas suas redes sociais.

O presidente da LPFP recordou ainda o percurso de Jorge Nuno Pinto da Costa à frente do emblema portista, que nas eleições de sábado viu chegar ao fim uma liderança de 42 anos consecutivos, ao ser ‘destronado’ por Villas-Boas.

“Uma palavra para Jorge Nuno Pinto da Costa por uma vida de dedicação histórica ao FC Porto e ao Futebol Profissional!”, manifestou Proença.

André Villas-Boas tornou-se hoje o 32.º presidente da história do FC Porto, ao vencer as eleições de sábado dos órgãos sociais, com 21.489 votos (80,28%), quebrando um ciclo de 15 mandatos e 42 anos de Pinto da Costa, que contabilizou 5.224 votos (19,52%), enquanto Nuno Lobo somou apenas 53 (0,2%), no ato eleitoral mais concorrido de sempre do clube.

De acordo com o presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Lourenço Pinto, houve ainda 73 votos em branco e 37 nulos, num dia em que um recorde de 26.876 associados elegeu os órgãos sociais rumo ao quadriénio 2024-2028 no Estádio do Dragão, no Porto.

A inédita eleição de André Villas-Boas, de 46 anos, implica o fim do ‘reinado’ presidencial de Pinto da Costa, de 86 anos, que já comandava o FC Porto desde 17 de abril de 1982, tornando-se, desde então, o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.

Cabeças de lista propostos pela lista do ex-treinador, António Tavares e Angelino Ferreira triunfaram na corrida para a chefia da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal e Disciplinar, respetivamente, órgãos que deixarão de ser comandados por José Lourenço Pinto, número um lançado pela recandidatura de Pinto da Costa, e por Jorge Guimarães.

O Conselho Superior elegeu 20 membros efetivos através do método de Hondt, entre os quais 15 da lista B, quatro da A e um do movimento autónomo liderado pelo advogado e professor universitário Miguel Brás da Cunha (D), que só concorreu ao órgão consultivo.