A recém-formada European Esports Federation (EEF) quer ser uma plataforma para os mais de 100 milhões de gamers em toda a Europa. A entidade foi oficialmente criada a 21 de fevereiro em Bruxelas e nela participam 23 países, incluindo Portugal. A iniciativa conta também com o apoio da ESL, ESFORCE e Burson Cohn & Wolfe como stakeholders.
A EEF quer afirmar-se como um intermediário entre stakeholders, federações nacionais e embaixadores na área dos eSports, não tanto como uma entidade reguladora. A federação revela no seu website que quer aproximar todos os intervenientes deste universo, não esquecendo os jogadores, quer sejam profissionais ou amadores.
Em declarações à imprensa internacional, Hans Jagnow, presidente da EEF e da ESBD, a Federação Alemã de eSports, sublinha que a EEF “dará aos jogadores, equipas e associações nacionais a voz de que precisam para decidirem sobre o futuro do seu movimento”. O responsável dá também a entender que os jogadores necessitam de ser uma parte ativa no debate acerca do futuro dos eSports.
"O reconhecimento dos eSports como desporto é ainda um desafio na maioria dos países europeus, pelo que a EEF pode, de facto, contribuir para esse objetivo", acrescenta ainda Reinaldo Ferreira, vice-presidente da Federação Portuguesa de Desportos Eletrónicos. Como um dos membros fundadores, a FPDE afirma que está “profundamente empenhada na convergência de esforços”, tanto a nível nacional como internacional.
Além de querer promover o diálogo entre intervenientes, a EEF quer estabelecer padrões sustentáveis na comunidade, de forma a celebrar a diversidade e combater tendências tóxicas. A partilha de conhecimento e recursos são outros dos seus objetivos, ajudando a fortalecer as diversas federações europeias e criando oportunidades para todos os jogadores.
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