Após inicio pontualmente às 15.30 do jogo Kabuscorp do Palanca/Zamalek do Egipto, o apoio incondicional do público era o único dado certo com que os anfitriões podiam contar na tarefa de se manter na fase de grupos da Liga de Clubes Campeões de África.
Eufóricos a princípio, os cerca de 30 mil espectadores que presenciaram sexta-feira a partida referente aos 16/avos de final, maior parte afectos ao clube do Palanca, não cumpriram com o papel de décimo segundo jogador de apoiar até nos momentos mais difíceis.
E não era para menos, os angolanos experimentaram grandes dificuldades para dar a volta ao resultado de 0-1 da primeira mão, ainda mais por tratar-se de adversário de respeito, Já venceu o troféu continental de clubes em cinco ocasiões, a última das quais em 2012.
Sexta-feira, o estádio 11 de Novembro não esteve ao rubro como tem sido hábito nos jogos em que o Kabuscorp intervém. Tidos como a maior e melhor claque do país, os aficcionados do campeão nacional estiveram em silêncio em quase todo jogo, assistindo impávidos a eliminação do clube (0-0), após derrota no Egipto (0-1).
Não houve no recinto o habitual fumo vermelho e branco, o roncar das trompetas, nem mesmo o ribombar dos batuques, objectos muito usados pelos apoiantes organizados anfitriões, pelo contrário, houve sim apupos ao técnico Eduard Antranik e seu pupilo Firmino, este último pelos falhanços.
No final, o inconformismo era visível no olhar de cada adepto, boa parte destes abandonaram o estádio somente horas depois.
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