Angola e Nigéria jogam às 17h30 deste domingo na cidade marroquina de Tanger, 13 anos depois dos angolanos terem colocado os nigerianos fora do campeonato do mundo de 2006, na Alemanha.
Apesar de tratar-se de um desafio do CHAN'2018, prova continental reservada a jogadores que evoluem nos respetivos países, o jogo encerra o mesmo grau de competitividade, ainda mais por ser a eliminar (meias-finais).
Numa pesquisa feita de abril de 1981, em que o confronto terminou em nulo, em Lagos, até 18 de Julho de 2005, também na capital nigeriana, com empate a uma bola, os contendores acumulam duas vitórias cada e quatro empates, sempre com números não ultrapassável a dois tentos.
Desta vez sem as estrelas de outros tempos como Akwá, marcou o golo na vitória em Luanda (1-0) na primeira “mão” das eliminatórias para o Alemanha'2006, no dia 20 de Junho de 2005, e de Figueiredo, responsável pelo empate em Lagos (1-1), a 18 de julho do mesmo ano, após remate certo de Okocha, ainda assim o embate deste domingo é para lá do fácil de ambos os lados.
Para chegarem a esta fase, os Palancas Negras foram segundos colocados do grupo D da fase inicial com cinco pontos. Empataram a zero na estreia com o Burkina Faso, derrotaram os Camarões (1-0) na segunda ronda e igualaram (0-0) com o Congo, líder do grupo com sete pontos.
Já as Super Águias terminaram na primeira posição do grupo C com sete pontos, ao lado do Rwanda (0-0), Líbia (1-0) e Guiné Equatorial (3-1).
Trata-se, entretanto, da primeira vez que Angola e Nigéria jogam para um CHAN no cômputo das quatros edições já disputadas deste evento cujo objetivo é dar notoriedade aos jogadores domésticos.
Nesta competição, Angola já logrou a segunda posição em 2011, no Sudão, quando atingiu a final em que perdeu para a Tunísia, por 0-3, sob comando técnico de Lito Vidigal.
O combinado nacional poderá entrar com o seguinte onze: Landu, Mira, Wilson, Nary, Tó Carneiro, Almeida, Herenilson, Paty, Job (Cap), Vá e Fofó
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