“Ontem [terça-feira] tinha sido o último dia para que o acordo de arrendamento do estádio para treinos e jogos se realizasse. Como as condições impostas pelo Perafita não foram cumpridas, informamos que, a partir de hoje, não existe mais qualquer margem de negociação com a Aves SAD”, lê-se em comunicado emitido pela direção de Pedro Vaz.
Os avenses foram autorizados a usar as instalações do Perafita para arrancar em 11 de setembro os trabalhos de pré-época com 17 jogadores, sob orientação de Paulo Gentil, ex-treinador do clube matosinhense, numa altura em que equacionavam a fusão com o emblema da I Divisão Distrital da Associação de Futebol do Porto.
O emblema do concelho de Santo Tirso estava impossibilitado de inscrever jogadores e viu negado o pedido de adiamento do jogo de estreia no CdP, falhando no domingo a visita ao Berço, que pode significar uma derrota administrativa e a dedução de pontos, antes do duelo com o Felgueiras 1932 para a primeira ronda da Taça de Portugal.
O Aves SAD reprovou em julho os requisitos de licenciamento nas provas profissionais de 2020/21 junto da Liga de clubes e dispensou o recurso para o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, na sequência de uma temporada assinalada por sucessivos incumprimentos salariais e culminada com a descida no relvado à II Liga.
A estrutura liderada pelo chinês Wei Zhao tem sido acompanhada pelo administrador judicial provisório António Dias Seabra e beneficia de um Processo Especial de Revitalização (PER), que reparte dívidas de 17,1 milhões de euros por 110 credores.
Já a entidade fundadora, presidida por António Freitas e responsável por ações de destituição e despejo dos órgãos sociais da SAD no Tribunal da Comarca de Santo Tirso, inscreveu uma equipa sénior na II Divisão distrital da Associação de Futebol do Porto.
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