Bruno Fernandes: "Ninguém percebe o porquê do Bruno Fernandes não sair”.
João Félix: “É um excelente jogador, tem muito potencial, muito para evoluir, tanto ele como o Bernardo Silva, que está já mais evoluído. É uma liga [espanhola] e um povo diferente, tem de ter essa preparação mental para aguentar a crítica, não é fácil”.
Talentos na seleção: "Temos também o Cancelo e o Bruno Fernandes, que ninguém percebe porque é que não sai, o Rúben Dias, o Guerreiro. Temos muitos talentos na seleção e vejo a luz ao fundo do túnel. Esta nova geração é provavelmente a melhor de sempre ao nível do talento, mas o talento só não chega. Eles têm de querer e o meu discurso para eles passa por aí. Sou um capitão que quer ajudar os mais jovens. O ambiente na seleção é espetacular. Estes últimos anos foram os que mais desfrutei e os responsáveis máximos são o presidente Fernando Gomes e o Fernando Santos".
Gestão de assiduidade na seleção: “Adoro jogar na Seleção, aliás, acho que estes últimos cinco anos foram os anos que desfrutei mais. Mas há opções a fazer e tens de cuidar de ti. E não vejo problema nenhum em fazer esta gestão, mesmo se fosse outro jogador. Porque se for feita de forma inteligente, quem fica a ganhar é a Seleção. Tem é de ser pensado e tudo falado com quem manda. E eu tenho uma excelente relação com todos os jogadores, não foi por aí. Nunca vou fechar portas à Seleção. É um orgulho jogar por Portugal e vou sempre que for chamado. Só vou deixar de ir quando já não me deixarem”.
O jogo mais difícil: “Foi Rússia-Portugal, em Moscovo (0-0), numa partida de qualificação para o Mundial-2006, um dia depois do pai morrer. Foi mais duro, mas acabou por ser uma exceção. Obviamente que ter jogado no dia seguinte a receber a notícia foi… Mas não me arrependo de ter jogado. É o que gosto de fazer, é o meu trabalho e acabou por ser uma homenagem. Mas foi situação única. De resto não me lembro de jogos difíceis. Eu gosto de competir e acho que ainda vou ter 50 anos e vou estar a competir. Agora obviamente que defrontar o Osasuna não é a mesma coisa que jogar com o Barcelona. A preparação é igual, mas a adrenalina é diferente, existe aquele nervosismo que é excelente. Porque se não tiver medo de falhar, é sinal que estou na minha zona de conforto”.
Rivalidade com Messi: "Não tenho dúvidas que ele me fez melhor jogador e eu a ele. É uma rivalidade saudável e admiro muito a carreira que ele tem feito. Quando saí de Espanha ele admitiu que sentia falta da picardia e revelou que se sentiu pertubardo pelas três Champions que venci pelo Real Madrid. Aconteceu o mesmo comigo em relação a troféus que ele ganhou no Barcelona. Temos uma excelente relação profissional. São 15 anos a compartilhar os relvados. Nunca jantei com Messi, mas não vejo problema em fazê-lo"
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