O documento demonstra que os agentes geraram ganhos de 498,8 milhões euros, um número bem mais alto que os 69,29 que os clubes receberam a título de indemnização pelos direitos de formação dos jogadores.
“Estes números provam que existe a necessidade de reformar o mercado de transferências e limitar o valor que os intermediários podem receber nas transações de jogadores, de forma a existir mais e maior transparência”, lê-se no relatório do organismo que rege o futebol mundial.
Em apenas 10 anos, entre 2012 e 2022, o valor percentual a receber pelos empresários em cada transferência passou de 6,1% para 9,9%.
O relatório indica que, entre 01 de junho e 01 de setembro, período em que o mercado de transferências esteve aberto em praticamente todos os países, foram movimentados cinco mil milhões de euros, um aumento de 29,7% em relação a 2021, valores que indicam uma retoma do futebol mundial após dois anos de pandemia da covid-19.
Ao todo foram realizadas 9.717 transferências, com Inglaterra a liderar os gastos, com 1,8 mil milhões de euros, seguida da Itália, com 549 ME, e da Espanha, com 479 ME.
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