A FIFA concordou hoje em adaptar e estender as regras transitórias de emprego estabelecidas no Regulamento de Transferência de Jogadores (RETJ) para ajudar futebolistas, clubes e treinadores afetados pela guerra na Ucrânia.

O organismo que superintende o futebol mundial concordou em alterar a alínea 7 do RETJ, na sequência das conversas que manteve com a UEFA, a Associação de Clubes Europeus, a FIFPRO (sindicato internacional de futebolistas) e o Fórum das Ligas Mundiais, para continuar a ajudar jogadores, treinadores e clubes afetados pela guerra na Ucrânia.

“Jogadores e treinadores estrangeiros que tenham saído dos territórios da Ucrânia e da Rússia em decorrência do conflito armado, e não desejem retornar neste momento devido à situação, terão, para sua proteção, o direito de suspender unilateralmente seus contratos com clubes filiados à Federação Ucraniana de Futebol (UAF) e à Federação Russa de Futebol (FUR) até 30 de junho de 2024, desde que os clubes sejam informados por escrito da suspensão antes de 1 de julho de 2023”, lê-se na nova redação do artigo 7.

No entanto, a FIFA faz saber que os jogadores e treinadores estrangeiros que, apesar do conflito, tenham decidido chegar, regressar ou permanecer nos territórios da Ucrânia ou da Rússia, e com contrato assinado após 07 de março de 2022, não podem beneficiar da alínea 7 do RETJ que foi revista.

A fim de evitar abusos e consequências não intencionais de uma suspensão unilateral, “os jogadores, cujos contratos foram suspensos nos termos da alínea 7, não podem, durante o período de suspensão ser objeto de uma transferência paga (permanente ou por empréstimo) nem assinar um novo contrato com outro clube filiado à UAF ou à FUR".

A FIFA promete ainda continuar a monitorizar de perto a situação na Ucrânia e na Rússia de modo a garantir que o quadro regulatório se adapte à evolução dos acontecimentos.

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