Os restos mortais do jogador de futebol brasileiro Mané Garricha desapareceram do cemitério de Raiz da Serra, em Magé, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, segundo fonte da família.
Garrincha, que morreu em janeiro de 1983 aos 49 anos por problemas de saúde causados pelo álcool, estava enterrado num túmulo familiar, mas os seus filhos decidiram exumar o corpo para enterrar outro parente no local.
Segundo o jornal brasileiro Extra, Rosângela Cunha Santos, filha do ex-jogador, foi ao cemitério realizar a exumação e descobriu que os restos mortais do pai tinham desaparecido.
Segundo Rosângela, ninguém da família sabia ou participou em qualquer exumação.
Rosângela Cunha Santos contou ao mesmo jornal que está disposta a autorizar a realização de uma nova exumação e um exame de DNA, que seria feito pela prefeitura de Magé, que administra o cemitério.
"No que depender de mim, eu autorizo a exumação. Quero saber onde está o corpo do meu pai. E se puder colocar numa sepultura melhor. Falei com Maria Cecília [outra filha de Garrinha] e ela também já autorizou tudo. Queremos resolver isso logo", disse.
O jornal Extra informou ainda que a administração do cemitério já admite a possibilidade de que os restos mortais de Garrincha se possam ter perdido.
Uma funcionária do cemitério chegou a dizer ao Extra que o corpo foi levado para uma gaveta não identificada no cemitério, mas não há nenhum documento que comprove essa informação.
Nascido em Pau Grande, no Rio de Janeiro, em 28 de outubro de 1933, Garrincha - nome de um pássaro de cauda vermelha que costumava caçar - foi bicampeão mundial nos anos de 1958 e 1962.
No Campeonato do Mundo de 1962, quando uma lesão deixou Pelé de fora da seleção logo no segundo jogo, foi Mané Garrincha quem carregou a equipa brasileira rumo ao segundo título mundial.
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