Ainda está para durar a 'guerra' entre o Barcelona e o Bayern Munique por Robert Lewandowski. O polaco escolheu o clube catalão e avisou que quer sair já, os bávaros lembram-lhe que tem mais um ano de contrato e que é para cumprir.
Os dirigentes do Barcelona viram todas as suas ofertas pelo avançado serem rejeitadas pelo Bayern e, neste momento, as negociações estão num impasse. Os bávaros já avisaram que não querem vender e, pelo meio, vão deixando algumas críticas ao emblema catalão. Uli Hoeness, presidente honorário do Bayern Munique, foi o último a dar uma 'bicada' no Barça.
"O Barcelona quer contratar Lewandowski quando, há seis meses, tinha uma dívida de mil milhões de euros. Se fosse na Alemanha já estariam na bancarrota há muito tempo. O juiz da bancarrota está à porta e eles continuam a fazer ofertas de milhões de euros por um jogador do Bayern Munique…", disse o dirigente, citado pelo jornal 'The Mirror'.
Uli Hoeness garante que o polaco é para manter até porque o Bayern Munique quer ter uma equipa mais forte para atacar as provas na nova época, com foco na Liga dos Campeões.
"A nossa posição é clara: Lewandowski tem contrato até ao verão de 2023. Contratámos Sadio Mané para aumentar a competição dentro da nossa equipa. Queremos reforçar a luta pelas várias posições. A contratação de Mané vai baralhar as cartas para todos os outros jogadores mais ofensivos. Nunca pensámos em deixar sair alguém quando o contratámos", lembrou.
O Barcelona quer Lewandowski e Lewandowski quer o Barcelona mas não será nada fácil. Os espanhóis estão com problemas de tesouraria e mesmo dentro de casa há quem divide das capacidades do clube em conseguir convencer o Bayern a libertar o polaco.
Eduard Romeu, vice-presidente económico do clube catalão, disse em entrevista à rádio 'Cadena Ser' que, neste momento, o Barcelona não tem como contratar Lewandowski.
"Se Lewandowski é um pedido do treinador e se formos capazes de fazer os nossos trabalhos de casa, tentaremos fazer todos os esforços para o trazer para cá. [Mas a contratação de Lewandowski só será possível] se aplicassem a regra do 1/3. Como estamos a violar o fair play da LaLiga e não conseguindo amortizar três vezes o que a sua entrada custaria, não seria possível", recordou.
Além da falta de dinheiro, o dirigente lembrou as palavras do presidente da La Liga, Javier Tebas que disse que o Barcelona não tinha dinheiro para ter o polaco. Uma declaração infeliz, numa altura em que os dirigentes blaugrana tentavam chegar a um acordo com os representantes de Lewandowski.
"O facto de ter dito que o Barça não podia contratar Lewandowski fez muitos estragos porque estávamos reunidos no Conselho de Administração e o representante do jogador, que ficou muito nervoso, telefonou ao presidente Laporta", criticou Eduard Romeu.
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