Os festejos da vitória do Flamengo na Taça Libertadores de futebol acabaram hoje abruptamente, quando adeptos da equipa treinada por Jorge Jesus se envolveram em confrontos com a polícia.
Milhares de adeptos do Flamengo ‘invadiram’ hoje as ruas do Rio de Janeiro, com as suas camisolas ‘rubro-negras’, para receber a equipa que no sábado venceu a Taça Libertadores e, durante horas, os festejos decorreram sem sobressaltos, com os jogadores e o técnico Jorge Jesus a serem saudados efusivamente pela multidão ao desfilarem num autocarro descapotável.
O clima de festa foi abruptamente interrompido cerca das 16:30 locais (mais três horas em Portugal continental), coincidindo com a reta final das celebrações programadas, com as televisões nacionais a transmitirem imagens mostrando uma coluna de fumo branco a sair do desfile, que rapidamente se dispersou pela multidão.
A esse episódio sucederam-se confrontos entre a polícia e os adeptos do ‘Fla’, com pedras, garrafas de cervejas e outros objetos a serem arremessados contra a polícia, que tentava conter o acesso dos ‘torcedores’ para uma área de acesso restrito, delimitada por barreiras.
As forças da autoridade dispararam balas de borracha para dispersar os adeptos, tendo conseguido colocar um ponto final nos distúrbios.
O Flamengo, orientado pelo português Jorge Jesus, conquistou no sábado pela segunda vez a Taça Libertadores, 38 anos depois, ao vencer o detentor do título River Plate por 2-1, na final da 60.ª edição da prova.
No Estádio Monumental, em Lima, no Peru, dois golos do ex-benfiquista Gabriel Barbosa, aos 89 e 90+2 minutos, deram o troféu aos brasileiros, depois de o colombiano Santos Borré dar vantagem aos argentinos, aos 14.
Os cariocas, que conquistaram hoje o sexto título de campeões brasileiros, só tinham erguido o cetro uma vez, em 1981, então numa final com os chilenos do Cobreloa.
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