O médio Miguel Luís alertou hoje para a dificuldade do jogo com a Ucrânia, “a equipa mais difícil” que a seleção portuguesa de futebol de sub-19 poderia encontrar nas meias-finais do Europeu da categoria, que decorre na Finlândia.

“Em termos teóricos, é mesmo a equipa mais difícil que podíamos apanhar, uma vez que ganhou o outro grupo. Ganhou à França e à Turquia e empatou com a Inglaterra”, observou o jogador da seleção lusa, que defronta a congénere da Ucrânia na quinta-feira, em Vaasa, às 13:00 horas.

Miguel Luís, que já marcou um golo no torneio, na vitória por 3-1 sobre a Noruega, assinalou que se deve “esperar de Portugal a mesma atitude dos outros três jogos” da primeira fase, até porque será necessário “dar o melhor”, perante um adversário que tem “jogadores de muita qualidade”.

“Os atacantes da Ucrânia são os jogadores da equipa com mais capacidade individual, mas também têm uma defesa muito boa e um meio-campo sólido. Globalmente são muito complicados de defrontar”, notou.

Depois de ter terminado no segundo lugar do Grupo A, atrás da Itália, que defronta a França na outra meia-final, o médio prefere “não sonhar” já com a final da competição, pois antevê muitas dificuldades no embate com a Ucrânia: “Sabemos que estamos perto, mas não estamos lá”.

O avançado José Gomes, que saiu lesionado no último jogo da primeira fase, frente à anfitriã Finlândia (vitória por 3-0), trabalhou de forma condicionada no treino de hoje, o último antes do jogo, mas Miguel Luís acredita que o selecionador Hélio Sousa terá o plantel na máxima força.

“Tivemos três dias de descanso e por isso acho que já estamos bem fisicamente. De qualquer forma, o querer e a nossa vontade de estar na final supera qualquer mazela que algum jogador possa ter”, observou.