O médio Afonso Sousa disse hoje que a seleção portuguesa de sub-21 está confiante para os encontros de qualificação para o Europeu2023 de futebol, mas é no campo que tem de mostrar a superioridade.
“A confiança está boa. Esta semana deu para trabalhar mais um bocadinho o que não dá para trabalhar às vezes. O grupo está confiante. Portugal está recheado de talento e tem obrigação de ser melhor do que os outros. É um peso bom e importante. Temos bom toque, muita posse, isso é diferente das outras equipas e temos de provar em campo, como é óbvio”, afirmou o jogador do Belenenses SAD, em conferência de imprensa.
A época que terminou foi produtiva para o jovem jogador de 22 anos, com três golos e duas assistências em 34 encontros na I Liga. Contudo, o clube lisboeta acabou por ser despromovido ao segundo escalão, um desfecho que parece já ter sido ultrapassado.
“Infelizmente, já virei a página. Tenho de estar focado na seleção e nos sub-21, focado no jogo com a Bielorrússia, que é o mais importante”, apontou.
O filho do antigo jogador Ricardo Sousa, atual treinador do Mafra, e neto do ex-futebolista António Sousa, confessa que é o pai que acaba por seguir mais de perto as suas prestações.
“Acho que é o meu pai. O meu avô é uma pessoa que fala pouco, só fala quando acha que tem de dar opinião. O meu pai é uma pessoa que critica muito, é difícil dar um elogio, mas isso é bom e faz-me crescer”, contou.
Para os confrontos com a Bielorrússia, Liechtenstein e Grécia, a equipa comandada por Rui Jorge tem de “melhorar naquilo em que não esteve tão bem nos desafios anteriores”, segundo o médio, para ganhar os três jogos que restam e marcar presença no Europeu.
Os vice-campeões europeus de sub-21 concluem em junho a qualificação para a prova continental, que se vai realizar na Roménia e na Geórgia, em 2023, com três encontros do Grupo 4: deslocações a Bielorrússia, em 04 de junho, e Liechtenstein, em 07 de junho, e receção à Grécia, marcada para o Estádio Cidade de Barcelos, em 11 de junho.
Portugal lidera o agrupamento, com 19 pontos, seguido da Grécia, com 17, enquanto a Islândia e a Bielorrússia somam nove. O Chipre, com oito, e o Liechtenstein, ainda sem qualquer ponto somado, ocupam as duas últimas posições. Os primeiros posicionados de cada grupo apuram-se diretamente, enquanto os segundos disputam um ‘play-off’.
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