O avançado Gonçalo Borges disse hoje que a nova geração presente na seleção portuguesa de futebol de sub-21, que prepara um duplo compromisso na qualificação rumo ao Europeu2023, quer “sempre fazer mais” e não pensa no passado.
“Estar neste espaço traz sempre responsabilidade, ainda mais pelo que os sub-21 do passado conseguiram conquistar. Mas nós estamos focados naquilo que temos de fazer, independentemente da história que foi escrita no passado”, afirmou o extremo do FC Porto, antes do treino de quarta-feira em Lagos.
Gonçalo Borges diz que o atual grupo de jogadores nos sub-21 portugueses está focado em novos objetivos e não se deve comparar com gerações anteriores.
“Só podemos acrescentar à história e estamos focados no que temos de fazer, sem nos compararmos com outros anos. Cada ano é um ano e cada ano tem qualquer coisa de especial e diferente. Queremos sempre fazer mais, sempre a fazer aquilo que ainda não fizemos e aquilo que ainda podemos fazer: ganhar títulos”, reforçou o jovem futebolista de 20 anos.
Estando “um patamar abaixo do patamar mais alto que um jogador pode ter, a seleção ‘A’”, Gonçalo Borges viu com satisfação a chamada de Vítor Ferreira e Tiago Djaló ao grupo principal, que abriu espaço a “pessoas novas”.
“Traz forças. Traz pessoas novas e as pessoas novas trazem sempre coisas boas. O Vitinha e o Tiago Djaló serem chamados à seleção ‘A’ abriu espaço para outros colegas, que vêm com fome e ambição de ajudar o grupo e de ajudar a chegar onde queremos”, sublinhou.
Em relação à partida de sexta-feira, com a Islândia, em Portimão, o jogador do FC Porto não espera um adversário fácil.
“Não estamos à espera de uma Islândia fácil. No jogo de lá [vitória por 1-0], criámos bastantes oportunidades, mas não conseguimos concretizar. Estamos focados em ter um bom futebol, um futebol de ligação, de chegada com paciência e, quando chegarmos, prontos para fazer mais golos do que fizemos lá”, declarou o extremo.
Gonçalo Borges, que soma 10 internacionalizações pelas seleções jovens (uma nos sub-21), não mostrou qualquer ansiedade em relação à expectativa de marcar o seu primeiro golo neste patamar.
“Vai sair de uma maneira natural, mais tarde ou mais cedo. Tento não pensar muito nisso, tento focar-me mais no processo, em ajudar a equipa a atacar e defender bem. E o golo, ou assistência, aparecerá de maneira natural”, concluiu.
A seleção portuguesa de sub-21, vice-campeã europeia no escalão, recebe a congénere islandesa em 25 de março, a partir das 20:15, no Estádio Municipal de Portimão, visitando a Grécia no dia 29 de março, pelas 19:00 locais (17:00 em Lisboa), em Tripoli.
Portugal lidera o Grupo 4, com 15 pontos, seguido da Grécia, com 14, mas mais um jogo disputado. Islândia e Chipre dividem o terceiro posto, com sete pontos, enquanto a Bielorrússia soma seis e o Liechtenstein é o lanterna-vermelha, ainda sem pontos.
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