Sem vitórias em 2012, Portugal entra hoje em campo frente à Dinamarca com a certeza de que nunca foi tão importante vencer. A continuidade no Euro2012 depende desses três pontos, após a derrota (0-1) com a Alemanha, mas quis o destino que esta “final antecipada” fosse já contra uma “velha conhecida”: a Dinamarca.
As estatísticas, como é habitual, variam de acordo com as leituras que se quiserem fazer. No entanto, vamos aos números. Em 13 confrontos, a seleção nacional soma 7 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, o que traduz uma clara superioridade lusa.
Por outro lado, os dinamarqueses - que têm ‘queda’ para surpreender, como mostraram ao serem campeões europeus em 1992 – disputaram as duas últimas fases de qualificação sempre com Portugal e em ambas as ocasiões (Mundial2010 e Euro2012) ficaram à frente. Aliás, os três triunfos nórdicos surgiram nos últimos cinco jogos, todos eles realizados nos derradeiros cinco anos e sempre sob o comando do experiente Morten Olsen.
Se reduzirmos os duelos ao tempo em que Paulo Bento está ao comando de Portugal (desde setembro de 2010), há uma vitória para cada lado no apuramento para este Europeu, chegando agora o tira-teimas em plena fase final. E só por uma vez as duas seleções se cruzaram nesta etapa, tendo o jogo terminado com um empate a uma bola no Euro’96 (golos de Brian Laudrup e Ricardo Sá Pinto).
Cada equipa parte para o jogo de hoje com o seu talismã. Do lado dinamarquês, esse papel pertence a Bendtner, com o avançado a ter marcado sempre nos três desafios que fez contra a equipa das quinas. Já do lado de Portugal, é Nani o grande talismã, com três golos em quatro jogos diante da seleção dinamarquesa.
O Portugal-Dinamarca está marcado para as 17h00, em Lviv (Ucrânia).
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