A UEFA confirmou hoje Roma como uma das cidades-sede do Europeu 2020 de futebol, após a Federação italiana de futebol receber da parte do seu governo a garantia de que os jogos podem ter um limite de público.
“As autoridades garantem a possibilidade de o estádio ter a sua capacidade preenchida pelo menos em 25%. Assim sendo, a UEFA considera que Roma está totalmente confirmada como sede do torneio”, refere o organismo.
Na mesma nota, publicada na sua página oficial, a UEFA lembra ainda aos adeptos com bilhetes para os jogos no Estádio Olímpico de Roma que “não haverá exceções” no que diz respeito às restrições de viagens que existam nesse momento no país, em relação às pessoas que venham de fora.
O Euro2020, adiado para este ano devido à pandemia da covid-19, decorrerá entre 11 de junho e 11 de julho em 12 cidades europeias, nomeadamente Roma, Munique, Bilbau, Londres, Baku, São Petersburgo, Dublin, Amesterdão, Budapeste, Glasgow, Copenhaga e Bucareste.
No início da semana, Roma pedia mais tempo para definir a questão dos espetadores, quando a UEFA pedia respostas até ao início da próxima semana, com a comissão científica a dizer não ser possível prever a evolução da epidemia da covid-19 até junho.
Também Bilbau colocou reservas em relação à possibilidade de ter espetadores, com o governo basco a sublinhar que não vai atenuar as medidas em relação à pandemia, mesmo que isso lhe custe perder os jogos em San Mamés.
“Não se diminuem os critérios definidos”, disse em entrevista à rádio Euskadi o presidente do governo basco, Iñigo Urkullu, explicando que ter o Europeu foi um desejo seu, mas que seguirá os conselhos das autoridades de saúde.
A seleção portuguesa, campeã europeia em título, integra o grupo F do Europeu, juntamente com a campeã mundial França, a Alemanha e a Hungria, e com jogos agendados para Munique e Budapeste.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.961.387 mortos no mundo, resultantes de mais de 137,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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