A Inglaterra foi hoje eliminada de grandes competições no desempate por grandes penalidades pela sexta vez em 22 anos, ao cair perante a Itália nos quartos de final do Euro2012 de futebol.
Depois de um nulo no final de 120 minutos, os ingleses não souberam segurar a vantagem dada pelo falhanço de Montolivo e perderam, mais uma vez, na “lotaria”, com os remates desperdiçados de Ashley Young e Ashley Cole.
Em sete ocasiões em que foi obrigada a recorrer a um desempate por grandes penalidades, a Inglaterra apenas uma vez conseguiu passar à eliminatória seguinte, quando no “seu” Europeu, em 1996, afastou a Espanha, por 4-2, após um nulo, nos quartos de final.
Contudo, na ronda seguinte, acabaria por cair perante a Alemanha, por 6-5 (após uma igualdade a uma bola), numa competição que acabaria por ser ganha pelos germânicos.
Na história mais recente desta “maldição” está bem presente o nome de Portugal, que afastou os ingleses em duas fases finais consecutivas.
A primeira das quais no Euro2004, no “louco” jogo do Estádio da Luz, que, depois de uma igualdade a dois no final dos 120 minutos, foi decidido pelo guarda-redes Ricardo, que defendeu, sem luvas, uma grande penalidade e acabou por fazer o remate decisivo para o 6-5.
No Mundial2006, novamente nos quartos de final, nova eliminação frente a Portugal nas grandes penalidades, desta feita por 3-1, após um empate sem golos.
O primeiro episódio do “azar” inglês aconteceu no Mundial de 1990, em Itália, quando a equipa da sua majestade, orientada por Bobby Robson, caiu perante a Alemanha Ocidental, por 4-3, após um empate 1-1.
Em 1998, no Mundial de França, foi a Argentina a festejar o apuramento nas grandes penalidades (4-3) frente aos ingleses, depois de no final dos 120 minutos se registar uma igualdade a dois golos.
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