O conselho jurisdicional da Federação Angolana de Futebol (FAF) julgou improcedente o recurso apresentado pelo 1º de Maio de Benguela, confirmando assim a sua desclassificação do Campeonato Nacional da primeira divisão.
Os proletários ficarão suspensos por três anos sem participar no Girabola e vão pagar ainda como multa três milhões de kwanzas.
Os benguelenses falharam o jogo com o Santa Rita de Cássia, para a 15ª jornada, averbando assim a sua segunda falta de comparência (a primeira foi na jornada inaugural frente à Académica do Lobito), que dá direito à despromoção.
Os proletários apresentaram recurso para este segundo caso, alegando que na altura não tinham todas as condições logísticas criadas para se deslocarem à província do Uíge, mas que assumiriam todas as despesas efetuadas pelos anfitriões inerentes à realização do desafio.
O presidente do 1º de Maio, António Moisés, que confirmou o facto hoje à Angop, lamentou a decisão, mas disse que tudo vão fazer para, pelo menos, reduzirem o tempo de suspensão, por considerar exagerado, para um clube com o histórico que tem.
A turma de Benguela ocupava a penúltima posição da tabela classificativa, com oito pontos.
De acordo com os regulamentos da competição, todos os pontos conquistados contra essa formação despromovida serão retirados.
Quanto à Taça de Angola, António Moisés disse que continuarão em prova, onde vão lutar de igual para igual, com qualquer adversário. O 1º de Maio está apurado para os oitavos-de-final, após eliminar o Ferrovia do Huambo, a quem venceu por 4-2, no último fim-de-semana.
Fundado a 1 de Abril de 1981, o 1º de Maio de Benguela conquistou em duas ocasiões o campeonato nacional, em 1983 e 1985, venceu a taça de Angola em 1982 e 2007. Na sua trajectória africana, foi a primeira equipa angolana a chegar a uma fase final da Taça da Confederação Africana.
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