Rúben Semedo volta a ter problemas com a justiça, depois de em 2018, quando estava ligado ao Villarreal, ter sido condenado a uma pena de cinco anos em Espanha, suspensa na sua execução em oito anos, por sequestro, agressão e ameaça com arma, ficando proibido de entrar no país.
Por causa desse caso, o central português esteve preso durante 142 dias.
Mesmo assim, Semedo voltou a atuar ao mais alto nível, primeiro no Rio Ave e depois do Olympiacos, acabando por merecer a chamada à seleção nacional em 2020, somando três internacionalizações.
Esta temporada, de acordo com a imprensa desportiva, o defesa formado no Sporting esteve perto de assinar pelo Wolverhampton, treinado pelo português Bruno Lage, mas o seu registo criminal impediu a aprovação de uma licença de trabalho em Inglaterra.
Semedo está a iniciar a sua terceira temporada no Olympiacos e leva quatro jogos.
Na sua carreira, o central vestiu também a camisola do Vitória Setúbal e representou o Reus e o Huesca, de Espanha.
O futebolista português Rúben Semedo, que alinha no Olympiacos, foi detido pelas autoridades gregas por suspeita de violação de uma jovem menor, com o seu advogado a negar a acusação.
O internacional português, de 27 anos, foi detido na sua residência em Glyfada, nos arredores de Atenas, depois de a jovem, de 17 anos, ter apresentado queixa junto das autoridades por alegada violação.
O advogado do defesa central, Stavros Georgopoulos, negou que tenha ocorrido qualquer crime.
“O meu cliente nega a acusação”, disse o advogado aos meios de comunicação locais, segundo a agência EFE, acrescentando que o seu cliente acreditava que a rapariga tinha 19 anos e que irá apresentar provas de que as acusações são infundadas.
Em comunicado, a polícia helénica confirmou a detenção de um “cidadão estrangeiro acusado de violar um menor”, que foi efetuada por elementos da Subdirecção de Proteção de Menores de Ática, revelando ainda que um outro cidadão, também estrangeiro, está acusado do mesmo delito, sem revelar o nome dos envolvidos.
O Olympiacos, treinado pelo português Pedro Martins, ainda não comentou o caso.
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