A Associação do Futebol Argentino (AFA) enviou à Unidade Disciplinar da Conmebol um recurso pela expulsão de Lionel Messi no jogo contra o Chile, referente à atribuição do terceiro e quarto lugares da Copa América.
De acordo com o jornal argentino 'La Nación', o documento foi assinado pelo próprio jogador do Barcelona e indica que o lance era apenas para amarelo, e não para expulsão direta.
No recurso é ainda pedido que, caso a expulsão e consequente suspensão de Messi se mantenham, a mesma seja cumprida no próximo amigável da Argentina ou apenas na próxima edição da Copa América. A AFA pretende garantir que Messi não falhe a estreia da 'albiceleste' nas eliminatórias para o Mundial de 2022, que terão início em março do próximo ano.
Recorde-se que Messi foi expulso aos 37 minutos da partida contra o Chile, num confronto com Gary Medel que o árbitro decidiu punir com vermelho direto para os dois.
Foi apenas a segunda expulsão da carreira do argentino, depois de ter visto o cartão vermelho em 2005, num jogo com a Hungria, na sua estreia pela seleção ‘albiceleste’.
O craque do Barcelona arrisca ainda uma suspensão por parte da CONMEBOL que poderá ir até aos dois anos, na sequência das acusações de corrupção efetuadas após o referido jogo contra o Chile.
Quando explicava o porquê de não ter comparecido na entrega das medalhas de terceiro classificado, Messi disse o seguinte: "Não temos de fazer parte desta corrupção, desta falta de respeito de toda a Copa América. Estávamos a mais. A corrupção, os árbitros e tudo isto não permite que as pessoas participem no futebol."
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