Mesut Özil anunciou este domingo através das redes sociais que iria renunciar à seleção alemã devido à polémica que se gerou em torno da fotografia que tirou com Recep Tayyip Erdoga, Presidente da Túrquia. Esta segunda-feira, Uli Hoeness reagiu ao anúncio de Ozil e deixou críticas ao jogador.
"Fico feliz que o fantasma tenha terminado. Há anos que joga uma m.... O último duelo individual que ganhou foi antes do Mundial 2014. E agora esconde-se e ao seu rendimento penoso por detrás desta foto", disse Hoeness citado pelo jornal 'Bild'.
"Cada vez que jogamos contra o Arsenal vamos à sua procura porque é o ponto débil. Os seus 35 milhões de seguidores, que não existem no mundo real, pensam que joga de maneira surpreendente quando acerta um passe" acrescentou ainda o Presidente do Bayern de Munique.
Ozil, de 29 anos, conta com 92 internacionalizações pela seleção alemã, mas considera ter sido alvo de racismo e desrespeito e por isso decidiu afastar-se da 'Mannschaft'. Por trás da renúncia está uma fotografia que Ozil e Ilkay Gundogan tiraram com o presidente turco, Recep Erdogan. A imagem foi mais tarde usada por Erdogan na sua campanha eleitoral.
Na altura, os dois jogadores de origem turca foram acusados de se deixarem manipular por Erdogan, que em julho de 2016 alegadamente puniu supostos apoiantes de um golpe militar. A partir dessa altura, as ligações entre a União Europeia e a Túrquia têm vindo a agravar-se.
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