A atribuição da oitava Bola de Ouro a Lionel Messi por parte da revista France Football, relativa à temporada 2022/23, continua a dar que falar, com muitas vozes discordantes. Esta quarta-feira ouviram-se mais duas.
Mauricio Pinilla, antigo avançado internacional chileno que passou pelo Sporting, disse não concordar, lembrnado que este é prémio que deve contemplar o melhor jogador do ano não e não apenas a conquista do Campeonato do Mundo.
"Se ganhas a Bola de Ouro a jogar na MLS, isso significa que somos todos loucos ou que a MLS se tornou numa potência desportiva mundial", começou por dizer Pinilla em declarações à ESPN do Chile.
"O Mundial pesou totalmente. Não sei por que razão vamos atribuir prémios no total do ano se depois apenas uma competição vai ser tomada em conta. No geral, não acho que ele tenha sido o melhor", reforçou.
Para além de Pinilla, também Jerôme Rothen, antigo internacional francês que brilhou com as camisolas de Mónaco e PSG, discordou da distinção a Messi, dizendo que esta devia ter sorrido a Erling Haaland.
"É uma vergonha! O troféu deve premiar o desempenho entre agosto de 2022 e junho de 2023. Nesse período, que critérios podemos usar para dizer que Messi foi o melhor? Quase nenhum. Se falarmos de troféus, mesmo tendo ganho mundial, ele está atrás do Haaland, que ganhou tudo no Manchester City. E não podemos comparar o Messi com o Haaland no Mundial, porque a Noruega não foi ao Mundial", lembrou.
"Haaland bateu todos os recordes. Marcou mais de 60 golos, enquanto o Messi, a nível de clubes, marcou uns 20", acrescentou. Nos últimos três ou quatro anos, ele ganhou duas vezes a Bola de Ouro. E não foi o melhor do mundo nesse período. Aconteceu o mesmo quando veio para o PSG e nem sequer era o melhor do clube. Claro, tem uma carreira magnífica, merece respeito, mas a Bola de Ouro perdeu toda a credibilidade", terminou Rothen.
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