Sem surpresa, Pep Guardiola foi eleito Treinador do Ano pela UEFA, na gala do organismo que rege o futebol europeu.

Pep Guardiola, que falhou a cerimónia por estar a recuperar de uma operação às costas, bateu os italianos Simone Inzaghi (Inter Milão) e Luciano Spalletti (Nápoles) para voltar a conquistar o galardão (recebeu-o em 2008/09 e 2010/11), após uma temporada quase perfeita no Manchester City, em que alinham os portugueses Rúben Dias, João Cancelo e Bernardo Silva.

Além da inédita ‘Champions’, o técnico catalão levou o emblema inglês à conquista da Premier League e da Taça de Inglaterra, completando o chamado ‘treble’.

No futebol feminino, a escolha da UEFA recaiu em Sarina Wiegman. A neerlandesa comandou a seleção feminina inglesa ao título europeu e ainda à final do Mundial de 2023, perdida para a Espanha no passado dia 20 de agosto.

Os vencedores dos prémios da UEFA são escolhidos por um júri composto por treinadores e jornalistas, após uma pré-seleção inicial dos nomeados ser feita pelo grupo de estudos técnicos da UEFA, de acordo com o seu desempenho.

Na mesma cerimónia, o histórico antigo internacional alemão Miroslav Klose, e agora treinador, recebeu o prémio Presidente da UEFA 2023 devido aos “feitos notáveis” alcançados como jogador, também pela “excelência profissional e pessoal” e pelo ‘fair-play’ demonstrado em toda a carreira.

Klose é o melhor marcador de sempre em mundiais (16), além de ter conquistado o título com a Alemanha, em 2014, e durante a carreira foi protagonista de vários episódios a favor da verdade desportiva.

Primeiro, em 2005, quando, ao serviço do Werder Bremen, disse ao árbitro para reverter uma grande penalidade a seu favor, assumindo que tinha ‘mergulhado’, e, anos mais tarde, com a Lazio, pedindo ao juiz da partida para a anular um golo seu, por mão na bola.

*Artigo atualizado