Fonte próxima do processo garantiu à Lusa que a apresentação de Mourinho não será sexta-feira, apontando para sábado ou domingo.
Durante o dia de hoje sucederam-se as reuniões em Milão entre o empresário de José Mourinho, Jorge Mendes, o vice-presidente do Real Madrid, Rinaldo Ghelfi, e o vice-presidente encarregue da área financeira do Inter, além do director desportivo do clube milanês, Marco Branca.
As divergências radicam no facto do Inter exigir os 16 milhões previstos na cláusula de rescisão para libertar Mourinho, enquanto Jorge Mendes alega com a palavra dada pelo presidente do Inter, Massimo Moratti, ao treinador português, segundo a qual o deixaria livre caso a equipa ganhasse todas as provas em que estivesse envolvido.
Num dos intervalos das reuniões, Marco Branca deixou claro que as negociações estavam para demorar, sublinhando que o Inter não só não tinha pressa como não cederia na questão da indemnização prevista na cláusula contratual.
O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, já anunciara a desvinculação contratual com o treinador chileno Manuel Pellegrini, na mesma conferência de imprensa na qual revelou que José Mourinho seria o próximo treinador dos "merengues", assim que se desvinculasse do Inter.
Segundo a agência EFE, a presença de Marco Branca nas reuniões pode indicar uma tentativa de desbloquear a situação através da inclusão do lateral direito brasileiro do Inter, Maicon, um jogador que Mourinho quer levar para o Santiago Bernabéu, inserido no "pacote" das negociações.
O obstáculo é a verba exigida pelo Inter para abrir mão de Maicon e Mourinho, que é muito mais elevada do que aquela que o Real Madrid parece disposto a pagar.
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