O ministério do desporto espanhol e os responsáveis pela Liga espanhola tinham partilhado a esperança de que, aquando do arranque da nova temporada, em setembro, já fosse possível abrir as portas dos estádios aos adeptos, ainda que em número limitado, aumentando progressivamente, até janeiro, a lotação permitida nos recintos até aos 50 por cento.
Porém, o aumento do número de infeções com COVID-19 em Espanha desde o levantar do estado de emergência, em junho, levou a que algumas regiões voltassem a impor medidas de confinamento, retardando o regresso á 'normalidade'.
Desta forma, o ministro da saúde de Espanha veio a público afirmar que duvida que as intenções de permitir o regresso dos adeptos aos estádios já em setembro possa ir avante. "Para ser honesto, não vejo que tal seja possíve, dada a realidade em que estamos", referiu Santiago Illa à rádio 'Cadena Ser'.
"Temos alguns surtos de infeção e, apesar de os termos vindo a conseguir controlar, ainda não vejo que essa medida [abertura dos recintos desportivos aos adeptos] seja adequada. Vamos levar o tempo que for preciso e fornecer informações precisas para que os organismos responsáveis pelo desporto no nosso país possam tomar a decisão certa quando necessário. Temos que dar passos seguros face ao vírus, e concentrar um largo número de pessoas no mesmo sítio, nesta altura, não é ainda aconselhável", sublinhou o ministro
Illa criticou ainda as amplas celebrações verificadas em Vitoria, no País Basco, depois da coquista do título de basquetebol por parte do Baskonia, e também em Cádiz, depois de a equipa local ter garantindo a subida à La Liga, deixando o apelo aos adeptos do Real Madrid para se conterem nos festejos caso os 'merengues' se sagrem campeões espanhóis de futebol esta quinta-feira "Percebo o que significa conquistar um título ou garantir uma subida de divisão, mas a situação em Espanha é a de epidmeia controlada e o vírus continua a circular. Nos últimos dias vimos imagens que colocam a saúde das pessoas em risco. Aconselhamos a que ceelbrem os êxitos desportivos em casa e que, em circunstância alguma, saim para as ruas e se concentrem em largos números para festejar", terminou.
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