O Sevilha confirmou este sábado a saída do seu treinador Quique Sanchez, que já orientou o Benfica, no final da temporada futebolística, seis meses depois de ter chegado ao clube andaluz.
O contrato do treinador, que comandou os ‘encarnados’ em 2008/09, era válido até 30 de junho de 2025, mas o presidente do Sevilha, Jose Maria del Nido Carrasco, afirmou hoje que as duas partes chegaram a acordo para a rescisão, no fim da presente época.
“Eu quero agradecer-lhe. O clube estava numa situação muito difícil e ele foi capaz de a mudar, com muito trabalho”, afirmou o dirigente, em conferência de imprensa, sem avançar o nome do sucessor do técnico de 59 anos.
Quique Flores chegou ao Sevilha em dezembro de 2023, quando o clube ocupava o 16.º lugar, assegurando a manutenção, com o 12.º posto, quando ainda faltam disputar duas jornadas.
Na mesma conferência de imprensa, o presidente do emblema sete vezes vencedor da Liga Europa assumiu a disponibilidade para oferecer um contrato vitalício ao capitão Jesús Navas.
Na quinta-feira, o clube tinha anunciado que Navas, de 38, ia abandonar o Sevilha no final, após 17 temporadas, durante as quais se tornou no futebolista com mais jogos disputados com a sua camisola (688), conquistando quatro edições da Liga Europa, duas Taças do Rei, uma Supertaça Europeia e uma Supertaça de Espanha.
“Deve ter havido um mal-entendido, pelo qual assumo a responsabilidade”, afirmou José Maria del Nido Carrasco, sobre a polémica despedida de Navas, que disse não ter sido contactado pelo clube.
Nesse sentido, o presidente dos andaluzes assumiu o compromisso de o manter no clube, enquanto este quiser. Ele merece estar no Sevilha até ao último dia da sua vida”, frisou.
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