O presidente interino do clube de futebol do Sevilha, José Castro, considerou hoje que o emblema andaluz «tem de reaver a tranquilidade que possuía anteriormente, em todos os sentidos».
Na segunda-feira, o anterior presidente do clube, José Maria del Nido, demitiu-se depois de ter sido condenado a sete anos de prisão por desvio de dinheiro da autarquia andaluz.
Em declarações realizadas no aeroporto, momentos antes da partida para Friburgo, onde o Sevilha jogará quinta-feira para a última jornada da fase de grupos da Liga Europa, Castro destacou que «José Maria del Nido saiu da direção, mas o clube continua com as mesmas estruturas e a mesma capacidade de gestão, de igual forma como tinha antes.»
«Eu sou o presidente em funções, agora há que esperar que o conselho de administração decida quem será o presidente da entidade que irá reger nos próximos anos», continuou.
José Castro, que se mostrou «animado» por ocupar o cargo, acredita que o clube «não perderá força.»
«O Sevilha é muito grande. Passou muitos anos com Del Nido, e sem Del Nido. Ninguém irá contestar que a etapa de Del Nido foi a mais brilhante da história do Sevilha, como comprovam os títulos, a gestão e a estrutura e isso deve ser reconhecido», salientou.
Sobre a futura composição do Conselho de Administração do clube e a sua vinculação com o plano desportivo, Castro assegurou que «não irá afetar a equipa».
«Explicou-se ao plantel o ocorrido e falou-se com os capitães», clarificou.
No plano desportivo, o Sevilha está no 8º lugar da Liga Espanhola a 18 pontos do duo de líderes, Atlético de Madrid e FC Barcelona, e na Liga Europa encontra-se no primeiro lugar do Grupo H, onde figura também o Estoril-Praia, tendo já logrado a passagem para os 16 avos de finais.
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