Diogo Jota foi o jogador escolhido para marcar presença na conferência de imprensa da seleção nacional, a dois dias do embate da formação portuguesa com a Polónia, em Varsóvia, relativo à terceira jornada da fase de grupos da Liga das Nações.
O avançado do Liverpool falou sobre a chegada de Ricardo Velho ao grupo, do regresso criticado de Jurgen Klopp ao ativo, e ainda sobre a polémica em torno do substancial número de jogos ao longo da temporada.
Ricardo Velho: "É uma realidade jogadores de equipas mais pequenas não serem chamados, mas também uma prova de que o mister está atento a todos. Esta oportunidade que o Ricardo teve... Foi muito bem recebido e não é olhado de uma forma diferente de todos os outros que aqui estão. Pode agora mostrar o seu valor. Todos temos acompanhado e sabemos que tem valor, mas tem aqui um contexto diferente para o fazer"
Nova época no Liverpool: "Tem sido positivo. As coisas estão a correr bem para mim e para o clube. É essa forma que tentamos trazer para a seleção e nos podermos qualificar para a fase final"
Regresso e críticas a Klopp: "É uma pessoa pela qual tenho um grande carinho. Há que respeitar a sua decisão. O que ele disse de estar um pouco desgastado de estar ali ao lado das quatro linhas... Este novo projeto vai nesse sentido e desejo-lhe a melhor das sortes nesta nova etapa"
Saúde mental e ausência de pausa: "Um jogador de alta competição que representa a sua seleção acaba por ter sempre um pouco mais de jogos. É o preço a pagar. Não tenho uma opinião muito concreta, não gosto muito do lado político do futebol. Os clubes têm muitos jogos, é verdade, e também existem muitos atletas. Para os de elite e que são muitas vezes chamados, o calendário pode tornar-se demasiado. É um problema para outros pensarem, não quero tomar uma posição muito clara. Tento sempre fazer o meu trabalho e estar sempre disponível para ajudar, tanto no clube como na seleção"
Está para vir o melhor de Jota?: "Espero que sim. Desde que sou profissional que trabalho para estar sempre ao melhor nível, tanto fisicamente como emocionalmente. Existem muitas nuances... Cada época que se iniciar é como uma nova oportunidade para mostrar todo o nosso valor. É isso que estou a tentar fazer. Quero que isso se prolongue de início até final da temporada"
Marcar pela seleção: "Gosto muito de fazer golos e essa é a minha principal missão. Acima disso, o mais importante é ganhar jogos. Enquanto o fizermos... Os dados estatísticos são sempre importantes, mas, e como costumo dizer, é preferível não marcar e ganhar do que marcar e perder"
Escócia e Polónia: "Sabemos que esta dupla jornada pode ser decisiva. Vamos defrontar pela primeira vez a Polónia e depois novamente a Escócia. Estamos a olhar para as principais qualidades do adversário. São fortes na bola parada, sofremos contra a Escócia nesses lances, e é algo que tentámos melhorar. Estamos a preparar isso bem. Sabemos também da importância dos três pontos em cada jogo"
Receber os estreantes na seleção: "Sinto que todos os que aqui chegam são bem-vindos. Tentamos receber todos da mesma maneira, colocar toda a gente à vontade e tirar aquele nervosismo inicial que também senti quando cá cheguei pela primeira vez. Temos um grupo fantástico nesse aspeto. O pessoal que chega aqui pela primeira vez tem a tal oportunidade de mostrar nos treinos e nos jogos o seu valor e carácter"
Amorim na Premier League?: "Enquanto jogador, não consigo avaliar treinadores. Gosto muito do Rúben Amorim, está a fazer um bom trabalho e é português. Diria que tem essa capacidade e desejo-lhe a melhor sorte no futuro caso saia do Sporting"
Negócio com o FC Porto nos eSports: "Foi algo que acabou por acontecer. A minha equipa, enquanto organização, não é um clube de futebol. Existe a necessidade de fazer este tipo de parcerias com clubes. Temos em Portugal e no estrangeiro. Comecei por representar o Paços de Ferreira e agora surgiu a hipótese de ser o FC Porto. Como já lá passei, tenho muito apreço pelo clube. Fique muito feliz que isto se pudesse concretizar. Espero que esta parceria tenha sucesso"
Regresso a Portugal?: "Sim, claro. Regressar a Portugal é algo que não faz muito sentido nesta fase, mas no futuro, obviamente, não descarto essa possibilidade. Vai depender muito do nível que tiver nessa altura e uma conjugação de fatores que se tem de alinhar para que esse regresso seja possível"
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