Cristiano Ronaldo, aos 40 anos, vai no domingo jogar a quarta final da sua carreira com a seleção portuguesa de futebol, reforçado o estatuto de totalista com a equipa das ‘quinas’ neste tipo de jogos, em duas décadas.

Numa carreira cheia de recordes e troféus, o avançado madeirense, mesmo já quarentão, continua a fazer parte dos momentos decisivos de Portugal e, 21 anos após a primeira final, no Euro2004, Ronaldo volta a tentar dar novo título, desta vez perante a Espanha, na Liga das Nações, num encontro que vai decorrer no domingo, em Munique.

O capitão continua a estar em todas e é o único ‘sobrevivente’ do duelo de má memória com a Grécia em 2004 (derrota por 1-0), no Estádio da Luz, e do maior feito do futebol português, quando no Euro2016 a seleção lusa bateu a França (1-0), no prolongamento, para conquistar o título.

Em 2019, na festa lusa na primeira edição da Liga das Nações, no Porto, Ronaldo também esteve em campo perante os Países Baixos (1-0), mas já acompanhado de figuras que hoje continuam a fazer parte da seleção nacional, passados seis anos.

No Estádio do Dragão, Nelson Semedo, Ruben Dias, Bruno Fernandes e Bernardo Silva, que até foi eleito o melhor jogador do torneio, foram titulares perante os neerlandeses, com Ruben Neves a entrar já nos descontos, e podem domingo viver a segunda final da sua carreira com Portugal.

No banco do então selecionador Fernando Santos estavam ainda José Sá, João Félix e Diogo Jota.

Na tabela de finalistas, Ronaldo isolado soma três, tendo atrás de si cinco jogadores com duas, embora todos, apesar de ainda estarem no ativo, estejam longe das opções do agora 'comandante' Roberto Martinez.

Rui Patrício, o guarda-redes mais internacional de sempre por Portugal, e Raphael Guerreiro, ambos titulares no Euro2016 e na Liga das Nações em 2019, até chegaram a fazer parte das escolhas do técnico espanhol, mas perderam espaço no último ano.

José Fonte, William Carvalho e João Moutinho são os restantes que vestiram a camisola das ‘quinas’ em jogos decisivos por um título.

Atuais adjuntos na equipa técnica de Roberto Martínez, o ex-guardião Ricardo esteve no desaire perante os gregos, assim como o antigo central Ricardo Carvalho, que também marcou presença em 2016 em França, mas acabou por não sair do banco perante os gauleses.

O Portugal-Espanha, a quarta final da história do futebol luso, está agendado para domingo, às 20:00 (21:00 horas locais), no Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, e terá arbitragem do suíço Sandro Scharer.