O novo embate entre Benfica e PSG, os comandantes do grupo H, foi bem mais morno que a partida disputada no estádio da Luz há uma semana.
Roger Schmidt, perante a ausência de David Neres por lesão, optou por reforçar o meio campo com Fredrik Aursnes. A entrada do jogador norueguês concedeu uma variabilidade tática à equipa encarnada, que ficou mais sólida a defender, mas menos afoita no plano atacante. Fez certamente falta David Neres na forma como faz a diferença no último terço.
Os primeiros 45 minutos foram divididos, mas sem grande fogachos, com exceção de um ou outro lance com Mbappé a querer ser o único protagonista. Acabaram por ser os donos da casa a chegar à vantagem na parte final do primeiro tempo. António Silva, - que tantas dificuldades passou com Mbappé na sua zona, abordou mal um lance e cometeu grande penalidade. Na conversão do castigo máximo, Mbappé não desperdiçou.
A toada da segunda parte foi em tudo semelhante à primeira, com o Benfica a conseguir ter mais bola. No entanto, escasseavam as oportunidades, e os dois guarda-redes eram praticamente espectadores. O golo do Benfica surgiu a papel químico do tento do PSG: Verrati cometeu falta dentro da área, ao tocar em Rafa, e o árbitro assinalou grande penalidade.
Na conversão, João Mário atirou para o meio da baliza e enganou Donnarumma. A precisar de 'embolsar' o empate, o Benfica recuou linhas, o PSG tentou ir à procura da vitória, mas os 'encarnados' conseguiram sair com o ponto de Paris. Agora basta à equipa encarnada um empate para assegurar presença nos oitavos da Liga dos Campeões.
Momento
O golo do Benfica apontado ao minuto 61´. Os encarnados tinham dificuldades em aproximar-se da baliza do adversário, quando Rafa foi tocado na área por Verratti. Na conversão, João Mário estabeleceu a igualdade e também o resultado final.
Destaques
Mbappé
Num dia em que Mbappé tinha estado sob fogo por uma alegada vontade em querer deixar o emblema parisiense, o francês deu a resposta. Foi o jogador mais perigoso do PSG e quem mais tentou remar contra a desinspiração da equipa. Foi um quebra-cabeças com a sua velocidade. Fez o golo dos parisienses na conversão de uma grande penalidade.
João Mário
Clarividente com bola e inteligente a ler os espaços, ainda fez dois passes para finalização e não tremeu no momento em que converteu a grande penalidade que deu o empate ao Benfica.
Aursnes
Boa entrada do jogador norueguês, que concedeu à equipa encarnada mais consistência no miolo, fator fundamental para enfrentar uma equipa cheia de armas como é a equipa parisiense.
Neymar
À semelhança de Mbappé, tentou aqui e ali mostrar a sua classe e marcar a diferença. Perdeu-se em demasiados individualismos e podia ter dado mais ao jogo do PSG.
Reações
Roger Schmidt: "Dois jogos assim com o PSG querem dizer muito sobre os nossos jogadores"
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