O tão ambicionado projeto europeu do Benfica tarda em arrancar. A equipa principal de futebol dos 'encarnados' não se tem dado bem na Liga dos Campeões e a derrota desta terça-feira, frente ao Lyon em França, veio colocar a nu as fragilidades da equipa de Bruno Lage perante adversários de outra dimensão.
Nos últimos dez jogos fora de portas para a liga milionária, o Benfica somou apenas uma vitória: foi em outubro de 2018, ainda com Rui Vitória, numa vitória por 3-2 frente ao AEK de Atenas, graças a um golaço do meio da rua de Alfa Semedo. Seferovic e Grimaldo fizeram os outros golos. A performance defensiva fora de casa tem deixado muito a desejar: o Benfica sofreu dois ou mais golos em nove desses dez jogos.
A matemática diz que o Benfica ainda até pode chegar aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, vencer fora o RB Leipzig e em casa o Zenit e esperar por derrotas dos alemães e franceses. Mas uma derrota já na próxima ronda na Alemanha deixará os 'encarnados' fora das provas da UEFA, se o Zenit vencer o Lyon.
Se tivermos em conta os últimos 17 jogos, os números são ainda mais difíceis para o Benfica: apenas três vitórias (duas frente ao AEK em 2018, com Rui Vitória e a da 3.ª ronda desta época em casa frente ao Lyon, graças a um erro gigantesco de Anthony Lopes, aproveitado por Pizzi para fazer o 2-1 perto do final).
Desses 17 jogos, o Benfica empatou dois e perdeu... 13. São demasiadas derrotas para um clube que traçou como objetivo assumir a sua dimensão Europeia, depois de alcançar a estabilidade em Portugal.
Em 2016/17, o Benfica 'cumpriu' os mínimos na prova ao atingir os ‘oitavos’, mas seguiu-se uma prestação ‘lamentável’, em 2017/18 (seis derrotas, com 1-14 em golos), e nova eliminação, em 2018/19, ‘amenizada’ pela qualidade dos adversários (Bayern Munique e Ajax).
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