O momento foi captado pelas câmaras da transmissão televisiva do Manchester City-Borussia Dortmund e rapidamente causou alarido.
Octavian Sovre, um dos árbitros assistentes, dirigiu-se a Erling Haaland para que este lhe autografasse os cartões.
Nos dias seguintes, soube-se que os cartões não eram para a coleção pessoal do árbitro, mas sim para ajudar uma associação que ajuda crianças e adultos com autismo a 'SOS Autism Bihor'.
Mesmo com uma vertente solidária, o gesto não caiu nada bem junto de Roberto Rosetti, líder da arbitragem da UEFA, que, num e-mail enviado aos árbitros, apelou ao comportamento correto das equipas de arbitragem.
"São responsáveis pelo vosso comportamento e pelo comportamento dos membros das vossas equipas quando estão em missão da UEFA. A UEFA tem lutado para que sejam tão respeitados como os jogadores e vocês ajudam nisso ao serem atléticos, líderes, respeitosos e profissionais", começou por dizer, numa mensagem divulgada pela Sky Sports.
Rosetti considerou que se tratou de algo "inaceitável", prejudicial à dignidade da profissão, recordando ainda o número de câmaras presentes nos jogos.
"Se querem ser tão respeitados como os jogadores, porque é que pediriam pelo seu autografo ou pela sua camisola? Eles pedem-vos o mesmo? Isto é simplesmente inaceitável, é uma questão de dignidade e não se esqueçam no número de câmaras de televisão que existem nos jogos da UEFA - elas apanham tudo", concluiu.
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