O Liverpool apurou-se hoje para a final da Liga dos Campeões de futebol, apesar de ter perdido 4-2 em casa da Roma, em jogo da segunda mão das meias-finais da prova. No final, foram várias as críticas à arbitragem.
O diretor-desportivo da formação romana pediu ao futebol italiano para "levantar a voz" e exigir o videoárbitro nas competições da UEFA.
"Sem os erros de arbitragem tudo seria diferente. Lá sofremos um golo em fora de jogo e aqui não assinalaram dois penáltis clamorosos a nosso favor, um com direito a expulsão. Sou espanhol mas é o momento do futebol italiano levantar a voz. Não apenas a Roma, aconteceu o mesmo à Juventus contra o Real Madrid. O futebol italiano tem de fazer alguma coisa porque isto é evidente. Damos os parabéns ao Liverpool mas há outras coisas... Não entendo por que motivo não existe vídeo-árbitro na competição de clubes mais importante do Mundo", defendeu Monchi.
James Pallotta, presidente da Roma, também se manifestou contra a atuação da equipa de arbitragem.
"É evidente que a Liga dos Campeões precisa de ter VAR, porque não se pode deixar que coisas destas aconteçam. Podem ver por vocês mesmos: o Stephan El Shaarawy, aos 49', não estava em fora de jogo e ainda é derrubado pelo guarda-redes; aos 63' houve uma mão na bola óbvia para toda a gente no Mundo, menos para quem estava no relvado; aos 67', o Schick é derrubado na área", enumerou o dirigente.
Eusebio Di Francesco, treinador da Roma, corrobora: "Vamos ver os lances na televisão. Os jogadores garantiram-me que naquela jogada não há fora de jogo de Dzeko. Não há grande capacidade de colaboração entre os árbitros, apesar de se tratar de erros humanos."
"Nós levamos a simbólica medalha de chocolate. Há muitos anos que o clube não chegava a este nível e quero ver os meus jogadores a dar sempre tudo também nestes momentos mais difíceis", sublinhou.
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