O futebolista Mário Sérgio perspetivou esta segunda-feira muitas dificuldades ao Paços de Ferreira, o seu primeiro clube, na receção ao Dnipro, da Ucrânia, país onde jogou quatro épocas, na quinta-feira, em jogo do Grupo E da Liga Europa.
«O estilo das equipas ucranianas, com jogadores fisicamente fortes, que nunca viram a cara à luta e lutam até à última, já fazia prever dificuldades, mas o Dnipro tem também muitos bons jogadores, tecnicamente muito fortes, e é uma das melhores equipas da Ucrânia», disse à agência Lusa Mário Sérgio, antigo jogador do Metalurk Donetsk.
Para o experiente defesa, de 32 anos, pela segunda época consecutiva no APOEL de Chipre, o Dnipro é «um adversário difícil», recomendando cuidados defensivos para travar o ataque dos ucranianos, que considera o seu ponto mais forte.
«Já não estou na Ucrânia vai para dois anos, mas do ataque vem o maior perigo da equipa», confirmou Mário Sérgio, que destacou o brasileiro Matheus, ex-jogador do Sporting de Braga.
O defesa formado no Paços de Ferreira juntou à lista das principais ameaças do Dnipro o «número 10 [Konoplyanka], um esquerdino de grande qualidade», o «avançado croata [Kalinic]», que diz conhecer dos jogos da seleção, e ainda «Selezynov, outro jogador de enorme qualidade".
«A melhor forma de os travar é ter a equipa bem organizada defensivamente e sair bem no contra-ataque», recomendou o antigo jogador do Sporting, confirmando que «a defesa deles era bem mais fraca do que o ataque».
Pesando os prós e contras, Mário Sérgio disse não ter dúvidas de que «vai ser um jogo difícil para o Paços de Ferreira», até pela «enorme diferença de orçamentos» entre os dois clubes, mas admitiu que «há possibilidades de o Paços fazer um bom resultado».
Mário Sérgio representa os cipriotas do APOEL pelo segundo ano consecutivo, após quatro anos no Metalurk Donetsk, da Ucrânia. Em Portugal, o defesa direito jogou no Paços de Ferreira, onde fez a sua formação, tendo representado ainda o Sporting, Vitória de Guimarães e Naval 1.º de Maio.
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