O primeiro jogo de Ricardo Sá Pinto, enquanto treinador do Sporting, em Alvalade, ficou marcado por um misto de assobios e aplausos.
No encontro com o Paços de Ferreira foi notória a ligação existente entre o novo técnico e a massa adepta do clube. A sua subida ao relvado foi acompanhada por aplausos do Estádio e a sua saída com os três pontos no bolso, mais relevante ainda, assinalada com gritos de “Allez Sá Pinto Allez” entoados pela Juventude Leonina.
Pelo meio existiram noventa minutos de jogo em que, a dados momentos, os coros de assobios aos jogadores, quer pela forma mais pausada com que circulavam a bola, quer pela pouca consistência de fio de jogo que apresentavam, se sobrepuseram às palmas. E quem mais aplaudia era Sá Pinto que não perdia um instante para incentivar os seus atletas e para se fazer ouvir, no meio do ruidoso som que ecoava no recinto.
Em conferência de imprensa de antevisão do encontro com o Légia, o treinador não esqueceu esse facto e respondeu aos adeptos com um pedido de benevolência e crença.
«Acreditem, apoiem e tenham alguma benevolência. Acreditamos que vamos fazer um grande final de época e vamos ter resultados muito positivos até 20 de Maio. Continuem a acreditar, não desesperem, porque nós acreditamos.»
Esta quinta-feira, o “tribunal” de Alvalade volta a reunir-se para um novo veredito sobre a equipa. Falta saber se a benevolência e a crença, pedidas por Sá Pinto, serão suficientes para alterar a sentença ditada no passado fim-de-semana.
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