O Sevilha venceu o Inter por 3-2 na final da Liga Europa que teve lugar em Colónia na Alemanha e conquistou a sexta Liga Europa da sua história.
Na final da Liga Europa, não estavam propriamente dois novatos em confronto. O Sevilha procurava o sexto título na competição e o Inter o quinto. Julen Lopetegui, antigo timoneiro do FC Porto, procurava o maior título da carreira com a conquista da Liga Europa.
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De um lado o 'papa-títulos da Liga Europa', do outro o Inter que procurava que procurava voltar à glória europeia depois de vários anos arredados das grandes decisões. O quarto classificado da La Liga, contra o 2.ª classificado da Série A.
Em confronto estavam duas equipas especialistas em 'não perder'. Há 20 jogos oficiais que o Sevilha não perdia, deste 20 de fevereiro frente ao Celta. Também o Inter não conhecia o sabor da derrota há vários jogos.
Em confronto estava um Inter, uma equipa com um bloco mais baixo, com uma linha de cinco na zona defensiva e que não se importa de dar a iniciativa de jogo ao adversário, embora contando com dois jogadores muito poderosos na frente como são Alexis Sanchez e Lukaku. O Sevilha era uma equipa com mais bola e mais iniciativa.
O encontro começou frenético e haveria de manter essa toada. Logo ao minuto 3´, o Inter ganhou uma grande penalidade. Lukaku foi lançado em velocidade, e como se sabe é tão difícil parar o belga que este acabou por ser travado por Diego Carlos. Na conversão, o belga fez o primeiro da partida e apontou o golo 34 na época igualando o registo de Ronaldo 'o fenómeno'.
Mas a vantagem não durou muito tempo. Depois de uma combinação, Navas - que realizava o último jogo pelo Sevilha - colocou o esférico em De Jong que atirou para o fundo da baliza. Pouco depois o Inter pediu penalti, depois de um desvio de Diego Carlos com o braço, com Conte a ser admoestado depois dos protestos.
Pouco depois da passagem da meia hora, o Sevilha voltava a marcar e dava a volta ao marcador. Bola parada, Banega bateu a bola parada e de novo De Jong a bater Handanovic. Se as bolas paradas são lances cada vez mais decisivos no futebol moderno, o jogo desta noite foi um excelente exemplo disso mesmo.
Foi também dessa forma que o Inter chegou à igualdade apenas três minutos volvidos depois do golo do Sevilha. Brozovic cruzou e Godín cabeceou para o fundo das redes, ganhando o lance a Diego Carlos.
Na segunda parte, continuou a reinar o equilíbrio. Ao minuto 65´, Lukaku teve o golo nos pés, fugindo a Diego Carlos, mas permitiu a defesa do guardião do Sevilha.
Contudo, a 15 minutos do fim, o defesa haveria de se redimir de alguns erros defensivos. Diego Carlos num pontapé de bicicleta fez o golo do triunfo do Sevilha. Por ironia do destino a bola desviou em Lukuku e entrou na baliza. O Inter ainda foi para a frente. Moses ficou isolado, a bola acabou por sobrar para Alexis Sanchez que desviou para a baliza, mas Loundé acabou por evitar o golo do empate. Em cima do apito final, Candreva ainda teve a último para os 'nerazzurri', mas Bono segurou a bola.
O Sevilha conquistou a sexta liga Europa da sua história e Lopetegui o título mais importante da carreira.
Os espanhóis conquistaram arrebataram assim o sexto troféu, em seis finais, da segunda competição europeia de clubes, depois das conquistas em 2005/06, 2006/07, 2013/14, 2014/15 e 2015/16.
A Liga Europa teve uma inédita 'final a oito’ disputada na Alemanha, em eliminatórias a uma só mão, devido à pandemia de covid-19.
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