A Comissão Disciplinar da Liga francesa de futebol (LFP) arquivou o processo de alegados insultos racistas entre Álvaro González, do Marselha, e Neymar, do Paris Saint-Germain, por falta de "provas suficientemente evidentes", informou hoje aquele organismo.
"Após examinar o processo, ouvir os jogadores e representantes dos clubes, a comissão defende que não existem provas suficientemente evidentes que permitam estabelecer, de forma material, os factos de origem discriminatória de Álvaro González contra Neymar, nem de Neymar contra Álvaro González", referiu a Comissão Disciplinar da LFP, em comunicado.
Desta forma, "a comissão decidiu que não há qualquer razão para a aplicação de sanções" aos dois jogadores, prossegue a nota do organismo.
Em 13 de setembro, já nos descontos do encontro da terceira jornada da liga francesa, entre Paris Saint-Germain e Marselha, que os marselheses venceram por 1-0, cinco jogadores foram expulsos, um dos quais o brasileiro Neymar, que deu uma palmada na cabeça do espanhol Álvaro González.
O internacional brasileiro acusou o central espanhol dos marselheses, treinados pelo português André Villas-Boas, de racismo, garantindo, através da rede social Twitter, não estar arrependido de ter agredido o adversário.
Na sequência dos incidentes, a Comissão Disciplinar puniu Neymar com dois jogos de suspensão, Layvin Kurzawa (PSG) com seis, Jordan Amavi (Marselha) com três, Leandro Paredes (PSG) com dois e Dario Benedetto (Marselha) com um.
Na semana passada, a Comissão Disciplinar aplicou igualmente uma suspensão de quatro jogos ao argentino Ángel di María, antigo jogador do Benfica e companheiro de Neymar no campeão Paris Saint-Germain, por cuspir em direção a Álvaro.
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