A polémica decisão do Ministério do trabalho em suspender os jogadores ilegais e os treinadores estrangeiros, tem causado desconforto entre os clubes e a Liga.

Mas afinal, quantos jogadores estrangeiro podem os clubes inscreverem? Segundo contas feitas pelo Jornal "O País" se cada clube tiver o direito de inscrever cinco e usar apenas três simultaneamente, ficavam ainda em condições de disputar a prova até a situação ficar resolvida, isto se cada plante tiver entre 23, 24 e 25 jogadores. Com a suspensão dos estrangeiros os planteis ficaria com 19 a 20 atletas.

Por seu lado os clubes têm recorrido ao regulamento da FIFA para defenderem o direito de contratar jogadores estrangeiros, uma vez que no país não existe uma regulamentação específica para o futebol.

O Costa do Sol tem três estrangeiros, Zé Inácio (Cabo Verde), David Themba  e Matheus Masha (África do Sul), e é treinado por Diamantino Miranda. O Ferroviário de Maputo têm três jogadores David (Gana), Andro e Innocent (Zâmbia), o treinador é Victor Urbano. No Maxaquene militam cinco estrangeiros Marvin e Mifiki (África do Sul), Eboh (Nigéria) e Moses Chavula e Chikwepu (Malawi). Helton da Rocha (Brasil), Tobias (Tanzânia) e Sandre (Malawi) são os estrangeiros do Matchedje.

A Liga Muçulmana, treinada por Lito, são quatro os estrangeiros. Caio (Brasil), Joseh Kamwendi (Malawi), Liberty (Zimbabwe) e Zicco (Malawi).

Ao todo são 336 jogadores no Moçambola e sete treinadores estrangeiros, cinco portugueses, um brasileiro e um malawiano contra sete treinadores nacionais. O total de jogadores estrangeiros possíveis na competição é de 70 jogadores.