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Mário Coluna morreu a 25 de fevereiro, em Maputo.
O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, evocou esta quarta-feira em Maputo o ex-futebolista Mário Esteves Coluna, falecido em fevereiro na capital moçambicana, como "uma figura singular" pela sua carreira e qualidades humanas extraordinárias, que dignificaram Moçambique e Portugal.
Passos Coelho elogiou as virtudes desportivas e humanas do ex-capitão do Benfica e da seleção portuguesa, durante um tributo que prestou ao "Monstro Sagrado", no Cemitério de Lhanguene, nos arredores de Maputo, onde o antigo futebolista foi sepultado.
"Mário Coluna é sem dúvida nenhuma um grande nome, não apenas do desporto aqui de Moçambique e do desporto português, mas do desporto mundial, por isso queria transmitir da parte do Governo português a minha homenagem à sua família e a todo o Estado moçambicano, pela figura singular que ele foi e pelas enormes saudades que nos deixou", afirmou o chefe do Governo português.
O primeiro-ministro realçou a carreira extraordinária de Mário Coluna e as suas qualidades humanas extraordinárias, apontando-as como traços distintivos do ex-jogador e que dignificaram Moçambique e Portugal.
"Cada homem é um ser autónomo, não há duas pessoas iguais, e todas nos merecem respeito, porque todas têm a sua dignidade, mas há realmente aqueles que se distinguem de todos os homens e o Mário Coluna é sem dúvida nenhuma um grande nome", enfatizou o primeiro-ministro português.
Pedro Passos Coelho chegou na noite de terça-feira a Maputo, onde hoje participa na II Cimeira Moçambique-Portugal.
O primeiro-ministro é acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, da Economia, António Pires de Lima, do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, e da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, e ainda pelos secretários de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, e dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Campos Ferreira.
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