Cabo Verde deu um passo de gigante rumo ao Mundial2026, ao vencer em Luanda a seleção angolana por 2-1, na 6.ª jornada do Grupo D de apuramento para a prova que terá lugar no México, EUA e Canadá.

Os Tubarões Azuis mantém a liderança do seu grupo, com 13 pontos, Camarões (9) e Líbia (8)  segundo e terceiro, respetivamente, jogam ainda hoje. Angola, que é orientada pelo português Pedro Gonçalves, é 4.º com sete pontos.

No Estádio 11 de Novembro, em Luanda, os Palancas Negras entraram melhores, com mais bola, instalados no meio-campo cabo-verdiano, com os Tubarões Azuis a tentarem sair em contra-ataque.

Foi de contra-ataque que Cabo Verde abriu o ativo. 'Buraco' no meio-campo angolano, com Jovane Cabral a receber e a isolar Dailon Livramento que correu para a área e rematou colocado para o 1-, aos 45+2 minutos.

A equipa de Pedro Duarte 'Bubista' ia para o intervalo ganhar, mas sofreria o empate logo no início do segundo tempo. Na sequência um livre, Dailon Livramento cortou mal, a bola sobrou para Gelson Dala que disparou de primeira, empatando aos 50. Loucura nas bancadas do 11 de Novembro.

Cabo Verde viria a fazer o 2-1 aos 63 minutos, novamente a aproveitar um mau posicionamento dos centrais angolanos. O lateral Kevin Pina meteu logo em Dailon Livramento que, isolado, bateu Neblu da mesma forma: remate colocado, para o 2-1. A grande comunidade cabo-verdiana de Luanda fazia a festa nas bancadas.

Grande resultado para os cabo-verdianos, que procuram a sua primeira presença numa fase final de um Mundial de Futebol.

Cabo Verde lidera assim este Grupo D com 13 pontos, mais quatro que os Camarões e mais cinco que a Líbia, seleções que se vão defrontar nesta terça-feira. Angola permanece no 4.º posto com sete pontos, em situação muito difícil para chegar à liderança.

Os 54 países africanos foram divididos em nove grupos de seis seleções, com os vencedores de cada ‘poule’ a qualificarem-se automaticamente para o Mundial de 2026, enquanto os quatro melhores segundos vão disputar um torneio que decide a equipa que vai representar África numa repescagem intercontinental, que poderá aumentar para 10 o número de países africanos no mundial.