A poucas horas da abertura do Mundial de Futebol, a cidade-sede da primeira partida, São Paulo, registou confrontos entre manifestantes e polícia em pelo menos dois pontos, mas que não impediram a chegada dos adeptos à arena.
Pela manhã, a polícia lançou bombas de gás lacrimogéneo pelo menos três vezes, na tentativa de dispersar manifestantes que se aproximavam do cordão de isolamento que protege os arredores da Arena Corinthians, onde Brasil e Croácia jogam hoje.
Noutro ponto da cidade, na Radial Leste, via que dá acesso ao estádio, uma segunda manifestação começou a organizar-se em frente à sede do sindicato dos metroviários.
A avenida em questão foi fechada ao trânsito pela polícia e os manifestantes desobedeceram a ordem tentando ocupar a via o que levou à reação policial.
Pelo menos quatro jornalistas foram feridos por estilhaços de bombas e balas de borracha. Duas jornalistas da rede CNN, que estavam entre os feridos, foram atendidas e já deixaram o hospital, segundo informações da "GlobNews".
Em imagens da televisão local, foi possível ver manifestantes a atear fogo em caixotes de lixo e a quebrar sinais e telefones públicos. Houve discussão ainda entre moradores e manifestantes.
Pelo menos um manifestante foi detido pelas autoridades.
As duas manifestações haviam sido dispersadas no início da tarde. perto da entrada do estádio, o clima era de festa, e os fãs não encontravam dificuldades para entrar.
No Rio de Janeiro, uma manifestação pacífica reunia cerca de 1.000 pessoas no centro da cidade, próximo ao bairro da Lapa.
Pela manhã, um protesto dos trabalhadores aeroportuários complicou o trânsito próximo ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), gerando atrasos e remarcações de voos.
Os funcionários haviam convocado uma paralisação de 24 horas, começando esta madrugada, mas o sindicato da categoria cancelou o ato ao início da manhã.
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