O Comité Disciplinar da FIFA abriu um processo à Federação Uruguaia de Futebol (AUF) e aos futebolistas José Maria Giménez, Cavani, Muslera e Godín, por infrações no âmbito do jogo com o Gana, no Mundial2022.
Na última jornada do Grupo H, o Uruguai conseguiu vencer por 2-0, com golos de De Arrascaeta, aos 26 e 31 minutos, mas ficou fora dos oitavos de final, no desempate entre golos marcados e sofridos, com a Coreia do Sul a terminar com 4-4 e os sul-americanos com 2-2.
O processo disciplinar agora aberto prende-se com a infração dos artigos 11, que diz respeito a comportamento ofensivo e violação dos princípios do ‘fair play’, 12, de conduta indevida de jogadores ou oficiais, e 13, de discriminação.
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Após o jogo com o Gana, os futebolistas sul-americanos protestaram com o árbitro alemão Daniel Siebert e com o videoárbitro, numa ação em que Jiménez agrediu um dirigente da FIFA e ofendeu a equipa de arbitragem, enquanto Cavani foi visto a atirar o monitor do VAR ao chão.
O Uruguai já tinha apresentado queixas no jogo com Portugal, nomeadamente no que diz respeito à grande penalidade, com responsáveis da Federação a revelarem que a própria FIFA terá admitido um erro de avaliação do lance.
Também o selecionador Diego Alonso disse que a equipa estava fora do Mundial devido a um penálti não assinalado a seu favor diante do Gana e um contra, mal avaliado, no jogo em que perdeu com Portugal.
“Tivemos um penálti [por marcar, com o Gana] e, no jogo com Portugal, a FIFA comunicou-nos que errou. E, por isso, estamos fora. Não pelo empate com a Coreia do Sul, mas por causa do penálti com Portugal”, disse então Diego Alonso.
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