A FIFA rejeitou o pedido da seleção da Dinamarca de treinar com camisolas com a mensagem “direitos humanos para todos” durante o Mundial do Qatar, informou hoje a Federação Dinamarquesa de Futebol (DBU).
A Dinamarca, que tem tido um papel ativo na defesa dos trabalhadores migrantes no emirado e nos direitos LGBTQI+, pretendia divulgar a mensagem nas camisolas como forma de protesto contra o Qatar e o seu historial em matéria de direitos humanos.
A seleção dinamarquesa pretende ainda apresentar-se com um equipamento principal diferente do habitual e um alternativo preto, para homenagear aqueles que morreram ou ficaram feridos na construção de estádios, rede de metro, estradas e hotéis em Doha.
No Mundial, a Dinamarca vai integrar o Grupo D juntamente com as seleções da França, campeã em título, Tunísia e Austrália, que também tem sido um dos participantes mais críticos ao Qatar.
O Campeonato do Mundo masculino de futebol vai decorrer entre 20 de novembro e 18 de dezembro, com a seleção portuguesa apurada e inserida no Grupo H, com Uruguai, Gana e Coreia do Sul.
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