O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, destacou hoje o “exemplo” da seleção albiceleste na conquista do Mundial 2022, em futebol, impondo-se na final à França na cobrança de grandes penalidades.
“Obrigado aos jogadores e à equipa técnica. São o exemplo de que nunca devemos baixar os braços. Que temos um grande povo e um grande futuro”, escreveu na sua conta no Twitter.
O governante publicou ainda uma fotografia em que surge acompanhado da mulher, Fabiola Yáñez, e do seu filho diante da televisão onde aparecem jogadores argentinos abraçando-se.
Fernández anunciou no sábado que assistiria “em casa” à final do Mundial, acabando, dessa forma, com os rumores de que iria estar no Estádio Lusail, palco da final, no Qatar.
“Como milhões de compatriotas, desfrutarei da final do Campeonato do Mundo em casa. Viverei este momento fantástico da mesma forma que o fiz até agora, junto à minha gente”, escreveu ainda na publicação.
O governo argentino restringiu em agosto as viagens ao exterior aos funcionários públicos, limitando as transferências para eventos "reconhecidos e urgentes" para os interesses do Estado e cuja organização não contempla a possibilidade de participar virtualmente, atendendo, assim, às fracas reservas internacionais.
No sábado, numa publicação no Twitter, o chefe de estado argentino aludiu ao fator superstição para não comparecer pessoalmente na final, já que a presença de responsáveis políticos nos estádios está associada ao azar na Argentina, país em que os adeptos são fortemente supersticiosos.
Acresce a isto que o Presidente sofreu uma "gastrite erosiva com sinais de sangramento" durante a sua última visita internacional, na Cimeira do G20, que decorreu na ilha indonésia de Bali, em novembro passado.
A Argentina conquistou hoje pela terceira vez o Mundial de futebol, repetindo 1978 e 1986, ao vencer a França por 4-2 no desempate por grandes penalidades, após 3-3 nos 120 minutos, em Lusail, no Qatar.
Os sul-americanos marcaram os quatro penáltis no desempate, enquanto os franceses, que defendiam o título, falharam dois, por Coman e Tchouaméni, o primeiro detido por Emiliano Martínez.
No tempo regulamentar, Lionel Messi, aos 23 e 108 minutos, o primeiro de penálti, e Ángel Di Maria, aos 36, marcaram para os sul-americanos, enquanto Kylian Mbappé somou um ‘hat-trick’ para os franceses, aos 80, 81 e 118, o primeiro e o último de grande penalidade.
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