Kylian Mbappé chegou a pensar em deixar a seleção francesa de futebol, depois de ter sido alvo de insultos racistas, após o Euro2022, disputado em 2021.
"Não posso jogar para gente que pensa que sou um macaco. Pensei nunca mais voltar à seleção. Depois refleti, juntamente com as pessoas que jogam comigo, e decidi continuar. Penso que não passa uma boa mensagem uma pessoa dar-se por vencida quando as coisas não correm como esperamos. Acho que sou um exemplo para muita gente e não podia deixar passar essa mensagem. Não deixei a seleção para poder dizer às gerações mais jovens 'somos mais fortes do que isto'", contou o jovem avançado francês, em entrevista à revista 'Sports Illustrated'.
Na mesma entrevista, o craque dos 'bleus', contou como o presidente do país, Emmanuel Macron, foi decisivo na sua renovação com o PSG, quando tinha tudo tratado para rumar ao Real Madrid.
"Houve vários telefonemas entre nós os dois. Houve conversas em dezembro, janeiro, fevereiro, março… Macron ligou-se para me dizer 'sei que queres ir. Quero, no entanto, dizer-te que és muito importante em França. Não quero que vás. Tens a possibilidade de fazer história aqui. Toda a gente te quer'. Disse-lhe que o apreciava, mas foi uma coisa absolutamente louca, o presidente liga-te para que continues no clube. Em Paris a página está completamente em branco. É uma magnífica oportunidade para a preencher. Há que pensar de forma diferente. Claro que era mais fácil ir para o Real Madrid. Tenho essa ambição pessoal. Mas sou francês. Sou um filho de Paris e ganhar em Paris é algo especial, verdadeiramente especial", comentou.
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