Lionel Scaloni, selecionador da Argentina, estava visivelmente “orgulhoso” da sua equipa após a conquista do título mundial no Qatar.

"Estes jogadores jogam para as pessoas, para o adepto argentino. Aqui não há egos. Não há individualidades. Todos remam para o mesmo lado, para a seleção argentina, para o país. Não há maior orgulho do que jogar pelo teu país. Fomos campeões merecidamente, fizemos um jogo completíssimo", começou por dizer.

"Foi uma loucura [a final], como treinador há a sensação amarga de não o ter vencido nos 90 (minutos), de não ter sorte. Fizemos um grande jogo. Não estava nos meus planos ser campeão do Mundo, mas penso que somos justos vencedores. Devíamos ter vencido este jogo nos 90, depois tivemos o prolongamento, o espírito da equipa de nunca se dar por vencida, de receber essas pancadas com os golos da França, sem merecer sofrer o empate, e continuar a tentar", observou.

O técnico não esqueceu Maradona: "Pudemos ganhar este Mundial, que temos sonhado há muito tempo, que merecíamos. Espero que ele, lá em cima, tenha gostado."

Scaloni falou ainda sobre as declarações de Lionel Messi, que deixou claro que gostaria de continuar a jogar pela seleção, agora como campeão do mundo.

"Teria de lhe guardar um lugar no próximo Mundial. São 26 (os jogadores). O que importa se ele quer continuar a jogar? Ele conquistou o direito de decidir o que fazer na sua carreira de futebolista e na seleção argentina. É um prazer treiná-lo e aos companheiros. O que transmite aos companheiros é algo que nunca vi, nunca vi nenhuma pessoa que seja tão influente junto dos seus companheiros. Isso é maravilhoso", notou.